HISTÓRIA
DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA
OCIDENTAL – PARTE 42
LITERATURA
NORTE-AMERICANA
Incontestavelmente
assinalamos um significativo autor teatral americano ao considerarmos
a dramaturgia de Eugene O'Neill: “The Web”, “Bound East for
Cardiff”, “The Monn of the Caribbees”, “Chris Christopherson”
(reescrito como “Anna Christie”), “Diff'rent”, “Gold”,
“The Straw”, “All God's Chillun Got Wings”, “The Fountain”,
“The Great God Brown”, “Dynamo”, “Days without End”, a
comédia “Ah, Wilderness!”, “The Icemen Cometh”, “Long
Journey into Night”, mas, atinge seus momentos supremos em “Beyond
the Horizon”, “The Emperor Jones”, “The Hairy Ape”, “Desire
under the Elms”, “Lazarus laughed”, “Marco Millions”,
“Strange Interluce” e a trilogia de “Mourning Becomes Electra”.
O'Neill recebeu a influência das tragédias gregas, das tragédias
de Ibsen e de Strindberg, mas colocou-se em configuração
extremamente pessoal de harmonia realista e simbolista. Talvez sua
mais impressionante peça “The Emperor Jones” – magnífico e
original estudo expressionista que O'Neill realiza do medo em
processo de intensificação.
A
atual renovação da dramaturgia americana encontra expressão em
Edward Albee, autor que se aproxima do absurdo e cujas criações
dramáticas são dotadas de altura simbólica. Albee tentou a
elaboração entre-surrealista, entre-antiteatro com “The American
Dream”, mas, encontra-se, sobretudo, pelo estilo neo-naturalista,
como o demonstram “Bessie Smith”, “Zoo Story” e “Who's
Afraid of Virginia Woolf. Na temática de Edward Albee encontramos o
destaque não dos acontecimentos, mas das relações mútuas e das
oscilações sujeito-objeto, seja no desenvolvimento anti-proustiano
das relações entre a imaginação e a existência, seja na crítica
plena de desespero e de angústia que realiza do global sistema da
sociedade como observa em seu país.
Diz-se
da poesia que constitui gênero eminentemente anti-americano, e
comprovação deste fato seria a desconfiança com que são
considerados os poetas – elementos duvidosos, inassimiláveis,
desajustados e decididamente irrecuperáveis para o paraíso
massociety do “American way of living”... Tornando a citar os
grandes poetas T.S. Eliot e Ezra Pound – culturalmente europeus –
destacamos Frost (1874-1963), Archibald MacLeish (1892-1982), Carl
Sandburg (1878-1965), E.E. Cummings (1894-1964) e William Carlos
Williams (!883-1963).
A
influência de Elliot e de Pound é revelada nos poemas de Archibald
MacLeish. É magistral o domínio da rima interna e da terza rima
como recursos musicais por este poeta que concisamente definiu o
poema como:
“A
poem should not mean
but
be.
A poem shoud be palpable and mute
As a globed fruit”
(em
“Ars Poetica”)
Fonte:
“Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968,
volume 7, páginas 90/91.
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Sempre excelentes informações
no seu blogue.
Um bj.
Irene Alves
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