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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Grandes vultos: Rui Barbosa - Parte 02.

Castro Alves

GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
RUI BARBOSA – PARTE 02.
Desta posição não se afastou nunca. Depois de várias manifestações contra a escravidão, Rui Barbosa tem oportunidade de definir-se publicamente, desta vez na Bahia, sendo já advogado conhecido e jornalista, em 1881, no decenário da morte de Castro Alves. Transforma a solenidade que seria meramente literária em uma verdadeira manifestação antiescravista. A pregação abolicionista ganhou novo alento com essa conferência, um dos pontos altos de sua vasta e erudita obra. Depois de chamar Castro Alves de nosso poeta nacional, Rui o define como o poeta que “canta, batalha e vaticina”. Não para mais na militância abolicionista. Quando se candidata, novamente, no mesmo ano, à renovação do seu mandato de deputado, inscreve no seu programa a abolição do trabalho escravo no Brasil.
Depois, quando Souza Dantas é chamado ao poder e inscreve no seu programa de governo e extinção gradativa da escravidão, Rui Barbosa é convidado a colaborar com o gabinete.
“Em 1884 – escreve Astrojildo Pereira – constituído o gabinete a seis de julho, sob a presidência do seu chefe e amigo Souza Dantas, a Rui Barbosa caberia a tarefa principal na reforma projetada redimir o projeto que seria apresentado à Câmara em nome do governo, elaborar o parecer a cerca do projeto, em nome das comissões de orçamento e justiça civil, e, ainda, no parlamento e na imprensa, meses a fio, defender e sustentar a política antiescravista do ministério”.
O trabalho elaborado por Rui Barbosa, no curto espaço de dezenove dias, constante de quase duzentas páginas do seu próprio punho – ainda é Astrojildo Pereira quem dispõe – “é prodigioso”. Rebate ali todos os possíveis sofismas dos escravistas, produzindo uma peça lapidar. Sofismas como o de José de Alencar que propunha fosse a abolição precedida de uma campanha educativa entre os cativos; sofismas como o de Araújo Lima que propunha a necessidade de serem realizados estudos detalhados antes da emancipação. A todos Rui Barbosa rebate. E vence.
Continua…
CLÓVIS MOURA

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Grandes vultos: Rui Barbosa - Parte 01.


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
RUI BARBOSA – PARTE 01.
“Com a Lei, pela Lei e dentro da Lei;
porque fora da Lei não há salvação”
Um dos mais eminentes biógrafos de Rui Barbosa – João Mangabeira – chamou-o de Estadista da República. De fato: a atuação do grande tribuno baiano na obra da consolidação das instituições republicanas, quer como legislador e jurista, quer como ministro de Estado, bastaria para consagrá-lo. Mas, devemos destacar, igualmente, para que o retrato não fique incompleto, a sua atuação como abolicionista, ação que precedeu à de republicano e como que desabrochou com as suas primeiras manifestações de vida pública.
Nascido de uma família de tradição liberal, tendo o seu pai João José Barbosa de Oliveira, advogado dos inconfidentes baianos de 1798, Rui Barbosa, muito cedo, foi solicitado para a vida pública. Amigo dos livros, devorador incansável de obras, sempre soube ligar a sua erudição prodigiosa à ação política. Aluno de Carneiro Ribeiro, aprendeu com o mestre a amar a língua, colaborando em jornais estudantis. Preparava-se, através de um aprendizado sôfrego e inquieto, para as primeiras liças. Ao matricular-se aos 12 de março de 1886, na faculdade de Direito do Recife, era um abolicionista convicto. Simples calouros, já pertencia a uma sociedade abolicionista fundada por Castro Alves, Augusto Guimarães, Plínio de Lima e outros.
Já em São Paulo toma posição pública pela manumissão dos escravos. Propunha, em 1886, à uma loja maçônica, da qual era orador oficial, que o ventre das escravas pertencentes aos seus membros fosse considerado livre. E propunha mais: que esta obrigação fizesse parte dos requisitos indispensáveis à admissão dos associados.
Ainda em São Paulo realiza conferências e publica artigos no Radical Paulistano contra a continuação em nosso país do trabalho servil.
Continua…
CLÓVIS MOURA

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Grandes vultos: Castro Alves - Parte 06.





GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
CASTRO ALVES – PARTE 06.
Castro Alves, quase um século depois de sua morte, é ainda o maior poeta social do Brasil e um de seus grandes líricos. Sua obra – morreu muito moço, com 24 anos – é por vezes imatura, mas sua imaginação, sua força verbal, seu colorido, dão-lhe posição de relevo em nossa poesia. Muitas de suas aspirações, como a libertação dos escravos, a proclamação da República, a difusão do ensino – estão hoje realizadas; outras são ainda um horizonte inatingido, como o domínio da fraternidade e da paz universal.
Filhos do novo Mundo! Ergamos nós um grito
Que abafe dos canhões o horríssono rugir,
Em frente do oceano! Em frente do infinito!
Em nome do progresso! Em nome do porvir!
Não deixemos, Hebreus, que a destruição dos tiranos
Manche a Arca ideal das nossas ilusões.
A herança de suor vertido em dois mil anos
Há de intacta chegar às novas gerações!
Nós, que somos a raça eleita do futuro,
O filho que o Senhor amou qual Benjamim,
Que faremos de nós… se é tudo falso, impuro,
Se é mentira – o progresso! E o erro não tem fim?
Não! Clamemos bem alto à Europa, ao globo inteiro
Gritemos – Liberdade – em face da opressão!
Ao tirano dizei: – Tu és um carniceiro!
És o crime de bronze! – escreva no canhão!
Falemos de justiça – em frente a mortandade
Falemos do direito – ao gládio que reluz!
Se eles dizem – rancor, dizei – fraternidade!
Se erguem a meia-lua, ergamos nós a cruz!
Um dos formadores da nacionalidade, na configuração atual de suas instituições político-sociais; voz poderosa numa geração de brilhantes literatos, tribunos e juristas, eis como a pregação de Castro Alves transcende de seu tempo e de seu meio, para tornar-se atual e resplendecer como um facho diante da consciência do mundo que não pode conflagrar-se – mas ainda fala em guerra, atávica ou sonambulicamente.
PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Grandes vultos: Castro Alves - Parte 05.

Castro Alves conhece Eugênia Câmara


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
CASTRO ALVES – PARTE 05.
Castro Alves acredita no futuro de sua pátria, assim como acreditava na grandeza das conquistas cívicas a serem empreendidas. Ainda no Recife, via a República assim:
………………… Vôo ousado
Do homem feito condor!
Raio de aurora ainda oculta,
Que beija a fronte ao Tabor!
Tudo era hiperbólico para ele, que de si mesmo afirmava ser pequeno, mas ter os olhos fitos nos Andes…
Do Recife, onde conhece a atriz Eugênia Câmara, desce à Bahia, onde leva à cena o Gonzaga, peça que escrevera ainda em Pernambuco. Em 1º de fevereiro de 1868, Castro Alves, com Eugênia, parte para o Rio de Janeiro, onde iria conhecer as palavras de estímulo e consagração de José de Alencar e Machado de Assis. Lê o Gonzaga para os literatos e amantes das letras; celebra com o povo, dizendo-lhe versos, a passagem de Humaitá… Vai depois para São Paulo, sempre com Eugênia Câmara, e matricula-se no 3º ano de Direito.
Escreve continuamente, e por vezes declama: em 7 de setembro, diz O Navio Negreiro, poema que até hoje figura entre as suas composições mais célebres.
Auriverde pendão da minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da esperança…
Gonzaga vai à cena, mas termina o romance do poeta com a musa atriz. Passa para o 4º ano, mas, no infausto dia 11 de novembro, indo caçar nas cercanias da cidade, ao saltar um córrego, a espingarda dispara e a carga vai-se-lhe alojar no pé. O Barão de Itaúna, Presidente da Província, médico ilustre, vai vê-lo. São seis meses de cama. Sobrevém a hemoptise. Em maio, vai para o Rio de Janeiro, via Santos. Lá é operado a frio, pois não pode ser cloroformizado, perdendo o pé infeccionado. Encontra ainda uma vez Eugênia. No fim do ano regressa à Bahia. Vai a Curralinho, publica as Espumas Flutuantes; encontra a musa extrema, de casto amor, em Agnese Murri, professora de canto de sua irmã Adelaide. Falece às 15 horas e meia do dia 6 de julho de 1871, em Salvador.
Continua
PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Grandes vultos: Castro Alves - Parte 04.





GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES

CASTRO ALVES – PARTE 04.

E Joaquim Nabuco tinha razão. Como acentua Pedro Calmon, o verbo “libertar” é o que maior consumo teria na lira de Castro Alves; o poeta revela-se contrário a qualquer tipo de opressão. Para ele, o Brasil era digno de grandioso futuro, e o caminho para isso seria a conquista de todas as liberdades e a incorporação do progresso sobre todas as suas formas. As fontes de progresso, do progresso que só viria pela instrução, ele as magnificava a ponto de as transformar, como a imprensa, em soberba “deusa incruenta”:

Quando Ela se alteou das brumas da Alemanha,

Alva, grande, ideal, levada em luz estranha,

Na destra suspendendo a estrela da manhã;

O espasmo de um fuzil correu nos horizontes…

Clareou o perfil dos alvacentos montes

Dos cimos – do Peru… às grimpas do Indostã!

Tinha na mão brilhante a trompa bronzeada!

Daí, igualmente, a sua exaltação do livro, do jesuíta em sua heroica propagação da fé – pois propagando a fé civilizou e instruiu. Sim, só com a instrução, como o livro, poderia vir o progresso para a América:

………………....na impaciência

Desta sede de saber,

Como as aves do deserto –

As almas buscam beber…

Oh! Bendito o que semeia

Livros… livros à mão cheia…

E manda o povo pensar!

O livro caindo n’alma

É gérmen – que faz a palma,

É chuva que faz o mar.

Vós que o templo das ideias

Largo – abris às multidões,

Pra o batismo luminoso

Das grandes revoluções,

Agora que o trem-de-ferro

Acorda o tigre no cerro

E espanta os caboclos nus,

fazei desse “rei dos ventos”

– Ginete dos pensamentos,

– Arauto da grande luz!…

Continua

PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Grandes vultos: Castro Alves - Parte 03.




GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
CASTRO ALVES – PARTE 03.
Quem era, porém, o poeta? Onde nascera, de que país, onde aprendera a escrever assim, que vinha acordar? Filho de um médico ilustre, que viria a ser Professor da Faculdade de Medicina da Bahia, viajado, culto e humanitário, capaz de desenhar e fazer versos, apreciador da pintura – nasceu Antônio de Castro Alves na fazenda de Cabeceiras, em Curralinho, na Bahia, em 14 de março de 1847. Eram seus pais o Dr. Antônio José Alves – que receberia mais tarde a Ordem da Rosa e o hábito de Cristo – e dona Clélia Brasília de Silva Castro, de ascendência parcialmente espanhola.
No Ginásio Baiano, de Abílio César Borges – o futuro Barão de Macaúbas que Raul Pompéia haveria de imortalizar na figura do “Dr. Aristarco”, do Ateneu – o menino revela-se para as letras. Morre-lhe a mãe durante esse período, em 1859, o mesmo ano em que Seceo traduz da antologia todos os poemas de Victor Hugo. Lê depois Byron.
Em 1864, matricula-se na Faculdade de Direito do Recife. No ano seguinte, perde o irmão mais velho, José Antônio, e o pai em 1866, de beribéri.
Nesse período recifense escreve O Século, poema do qual afirmaria Joaquim Nabuco: “O Século é a síntese das aspirações liberais de Castro Alves… Nada me lembra tanto o poeta como esta décima querida dele entre todas:
Quebre-se o cetro do Papa,
Faça-se dele uma Cruz!
A púrpura sirva ao povo
Pra cobrir os ombros nus.
– Sem escravos – sem Guanabara
Que aos gritos do Niágara
Se eleve ao fulgor dos sóis!
Banhem-se em luz os prostíbulos,
E das lascas dos patíbulos
Erga-se a estátua aos heróis!
Altiva estrofe, na verdade, em que o poder temporal da Igreja, a miséria das classes inferiores, a escravidão, a prostituição e o cadafalso político eram condenados ao mesmo tempo, e que o poeta lançava à mocidade com a formula de sua missão na América!”
Continua
PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Grandes vultos: Castro Alves - Parte 02.




GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
CASTRO ALVES – PARTE 02.
Castro Alves desde cedo se empolgou com a causa da libertação e dele fez uma das vozes mais convincentes no Brasil, ao lado de Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e tantas outras figuras ilustres. Ainda estava no Ginásio Baiano, de Abílio César Borges, quando em 1861, aos treze anos, declamava em Outeiro:
Se o índio, o negro africano…
……………………………….
Ah, não pode ser escravo
Quem nasceu no solo bravo
Da brasileira região.
Pedro Calmon, que recorda esse fato, assinala que o menino resolveria fazer-se “poeta dos escravos”. E prossegue: “Em 65 retornou o fio a esse pensamento, que se lhe tornará, até a hora da morte, o propósito essencial.
Sem escravos, Guanabara…
Ao grito do Niágara,
No Século desfraldara a bandeira. Não a enrolou mais.
E a escravidão – nojento crocodilo
Da onda turva expulso la do Nilo
Vir aqui se abrigar!
A gente moderada estranhou-lhe a censura tremenda:
Senhor, não deixeis que se manche a tela
Onde traçaste a criação mais bela
De tua inspiração.
O sol de tua glória foi toldado…
Teu poema da América manchado,
Manchou-o a escravidão.
Arte, apostolado, campanha, o que fosse, a “ideia fixa” rasgara-lhe, entre os contemporâneos, uma estrada real. Abriram-lhe respeitosas alas, para que parasse com os seus furiosas epítetos contra a “mancha”. A ironia, os motejos do começo, iam-se transformando em surpresa grave, assombro, adesão comovida. Lugar ao sol, para os desgraçados. Redenção para os “Jobs” eternos! A lira de Castro Alves havia de fazer o prodígio – já se profetizava.” Depois em Recife, na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Castro Alves fala ao povo, declama, escreve poemas e peças teatrais – e com isso se torna uma espécie de esperança e remorso, transfeita em verbo, das classes progressistas e cultas do país.
Continua
PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Grandes vultos: Castro Alves - Parte 01.




GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
CASTRO ALVES – PARTE 01.
“E das lascas dos patíbulos
Erga-se a estátua do heróis!”
Quando se fala em libertação dos escravos, no Brasil, desde logo se evoca o nome de Castro Alves, o poeta. Não que tenha sido ele, o primeiro, em nossa terra, a pregar a abolição da escravatura. A história das ideias favoráveis à completa manumissão dos africanos já era velha de mais de cem anos, nas glebas de Vera Cruz, quando o vate baiano começou a produzir e a declamar suas estrofes que galvanizaram a consciência nacional. “De todos os países civilizados – escreve José Maria dos Santos – foi mesmo o Brasil aquele que cujo seio partiu o primeiro grito da redenção dos escravos africanos. Os felizes e belos esforços dos abolicionistas ingleses só começaram realmente no primeiro quartel do século XIX. Entretanto, ainda estava em meio o século XVIII, quando o Padre Manuel Ribeiro Rocha, advogado e bacharel formado pela Universidade de Coimbra, enviava da Bahia para Lisboa os originais do seu generoso e esplêndido trabalho O Etíope Resgatado. Era uma longa e bem estudada memória que, partindo das mais nobres considerações humanas e cristãs, concluía por um sistema completo de emancipação gradual e progressiva, baseado inicialmente na suspensão do tráfico transoceânico e na libertação do ventre escravo.” Depois, lembra-o ainda José Maria dos Santos, seguiram-se sugestões como a de Francisco Moniz Barreto, que em 1818 se pronunciou favoravelmente à suspensão do tráfico marítimo e a libertação dos escravos no interior do país – ideia que, alguns anos depois, chegou a ser redigida para apresentação como projeto de Lei por José Bonifácio, na Constituinte de 1823. Sucedeu-se a efetiva apresentação de quatro projetos que visavam a abolição completa, por parte dos deputados Ferreira França, pai e filho (1830-1833). Essas iniciativas, e muitas outras, foram isoladas. Em 1850, Eusébio de Queiroz extingue definitivamente, e sob penas severas, o tráfico negreiro. Com a guerra da secessão e a vitória de Lincoln, só o Brasil, na América, mantinha o cativeiro. A Junta de Emancipação Francesa dirigiu um apelo ao Imperador D. Pedro II, e este, na Fala do Trono de 3 de maio de 1867, refere-se à emancipação do elemento servil. Data de 28 de setembro de 1871 a Lei do Ventre Livre e, em 13 de maio de 1888, finalmente, a Princesa Isabel assina a Lei Áurea.
Continua
PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS
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