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Faculdade de Direito do Recife |
GRANDES
VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS
ATIVIDADES
MARTINS
JÚNIOR – PARTE – 04
E num
outro artigo:
“Mas,
para que culpar a maldade dos amigos políticos, se afastaram de si
um moço que não se amoldava às conveniências partidárias, nem
era suficientemente passivo para se deixar dirigir por inteligências
inferiores à sua? A política foi e será sempre isso mesmo em toda
parte. Martins Júnior não figura sozinho no respectivo
martiriológico; seria muito longa a lista dos seus companheiros de
infortúnio”.
O que
foram as homenagens prestadas ao ilustre pernambucano pode ser visto
no livro publicado por seu irmão Henrique Martins, edição que veio
à luz, em Recife, em 1905.
Sem o
querer, iniciei este estudo pelo fim, como Machado de Assis começou
as Memórias Póstumas de Brás Cubas pelo enterro do seu herói.
Julgo,
porém, que acertei. Falei-vos da apoteose de um homem que sofreu, no
fim da vida, dura indiferença. Falei-vos de um homem que recebeu, ao
morrer, as maiores homenagens.
Vejam
só, agora, quem foi este homem e que fez ele.
Há
exatamente um século, no dia de hoje, em 24 de novembro de 1860,
nasceu em Pernambuco, José Isidoro Martins Júnior, filho de José
Isidoro Martins e de D. Francisca Martins. No seio da própria
família, encontraria seu primeiro mestre, seu avô, o professor
Vitorino Martins. Estudou humanidades no colégio do Dr. Jesuíno
Lopes de Miranda. E, quando estudante de preparatórios, fundou o
pequeno jornal O Progresso, isto em 1875, dando seu primeiro passo
numa das arenas onde seria figura das mais destacadas do seu tempo: o
jornalismo. Em 1879, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife
e, ali, passa a integrar o grupo dos alunos mais distintos.
Continua
BRASIL
BANDECCHI
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