Guerra do Paraguai |
GRANDES
VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS
ATIVIDADES
FLORIANO
PEIXOTO – PARTE 02.
Em 1865
vai para Bagé, Rio Grande do Sul, já como 1º tenente. Bate-se com
extremo denodo em toda a guerra do Paraguai, de onde volta, a 26 de
setembro de 1870, recém promovido a tenente-coronel. Suas grandes
ações bélicas, praticou-as como capitão e major. Os amigos jamais
o promoveram além de major. Mesmo quando marechal, designavam-no os
florianistas por “Major”.
Lutou
bravissimamente em Tuiuti, Santo Antônio, Itororó, Avaí, Lomas
Valentinas, etc. Sempre nos postos de maior perigo. E sempre modesto.
De poucas palavras. Agia; não se remexendo agitando-se, discursando,
posando de valente. Porque era valente. No fim da guerra, ele que
partia vigoroso, atlético, um feixe de músculos, sente-se
combalido. Ainda assim requer matrícula na Escola Central e termina
o curso de engenheiro militar. Faleceu na fazenda do Paraíso – uma
sombra, quase pele e osso – a 29 de junho de 1896. essa fazenda
ficava em Divisa, município de Barra Mansa.
Impossível,
numa biografia sucinta como esta, tentar explicar os motivos que
levaram Floriano, no dia 15 de novembro de 1889, a ficar ao lado de
Deodoro, permitindo, assim, a implantação pacífica da República
em nossa terra. Sem dúvida alguma ele admirava, amava o Imperador.
Jamais proferiu ou permitiu que diante dele se proferisse uma palavra
contra D. Pedro II. Mas uma coisa era a pessoa de D. Pedro II e outra
a Monarquia, absolutamente inoperante, paralítica, ausente, alheia
aos grandes problemas nacionais. Distanciara-se do povo. Perdera,
mesmo, o controle administrativo da nação. Ia ser entregue, por
morte de D. Pedro, à Princesa Isabel, senhora bondosa, mas uma
espécie de freira leiga, dominada pelo marido – sujeito que todos
detestavam. Não digo que fosse detestável. Digo que todos o
detestavam, e isso não admite sequer discussão.
Continua
GONDIN
DA FONSECA
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