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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Grandes vultos: Floriano Peixoto - Parte 02.

Guerra do Paraguai
 


GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
FLORIANO PEIXOTO – PARTE 02.
Em 1865 vai para Bagé, Rio Grande do Sul, já como 1º tenente. Bate-se com extremo denodo em toda a guerra do Paraguai, de onde volta, a 26 de setembro de 1870, recém promovido a tenente-coronel. Suas grandes ações bélicas, praticou-as como capitão e major. Os amigos jamais o promoveram além de major. Mesmo quando marechal, designavam-no os florianistas por “Major”.
Lutou bravissimamente em Tuiuti, Santo Antônio, Itororó, Avaí, Lomas Valentinas, etc. Sempre nos postos de maior perigo. E sempre modesto. De poucas palavras. Agia; não se remexendo agitando-se, discursando, posando de valente. Porque era valente. No fim da guerra, ele que partia vigoroso, atlético, um feixe de músculos, sente-se combalido. Ainda assim requer matrícula na Escola Central e termina o curso de engenheiro militar. Faleceu na fazenda do Paraíso – uma sombra, quase pele e osso – a 29 de junho de 1896. essa fazenda ficava em Divisa, município de Barra Mansa.
Impossível, numa biografia sucinta como esta, tentar explicar os motivos que levaram Floriano, no dia 15 de novembro de 1889, a ficar ao lado de Deodoro, permitindo, assim, a implantação pacífica da República em nossa terra. Sem dúvida alguma ele admirava, amava o Imperador. Jamais proferiu ou permitiu que diante dele se proferisse uma palavra contra D. Pedro II. Mas uma coisa era a pessoa de D. Pedro II e outra a Monarquia, absolutamente inoperante, paralítica, ausente, alheia aos grandes problemas nacionais. Distanciara-se do povo. Perdera, mesmo, o controle administrativo da nação. Ia ser entregue, por morte de D. Pedro, à Princesa Isabel, senhora bondosa, mas uma espécie de freira leiga, dominada pelo marido – sujeito que todos detestavam. Não digo que fosse detestável. Digo que todos o detestavam, e isso não admite sequer discussão.
Continua
GONDIN DA FONSECA

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Grandes vultos: Irineu Evangelista de Souza - Parte 08.

Guerra do Paraguai

GRANDES VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA (MAUÁ) - PARTE 08.
Essas posições valeram-lhe, senão a antipatia de Pedro II, pelo menos certo distanciamento. A esse respeito, escreve Alberto de Faria: “Não há negar, nem dissimularemos, que o Imperador pareceu nutrir sempre prevenção contra Mauá". Nas cronicas do antigo regime, com visos de verdade, há reminiscência de palavras ouvidas por um dos seus últimos ministros a respeito de outro empreendedor inteligente: este é um novo Mauá”. O fato, igualmente, de Mauá ter desaprovado a Guerra do Paraguai foi, para Vicente Licínio Cardoso, uma das causas do seu desamparo oficial posterior. 
Dado o interesse de Mauá pela indústria, houve quem o quisesse filiar como adepto de Saint-Simon que, como se sabe, emprestava singular relevo à indústria, como fator capaz de trazer a felicidade humana. Alberto de Faria escreve mesmo: “Mauá está fixado, sem dúvida, entre os que, no século XIX, sofreram o influxo da escola sociológica de Henri de Saint-Simon”. Seu descendente e biógrafo, Cláudio Ganns, acha, no entanto, que Irineu era apenas de formação inglesa, cujos livros e revistas lia desde a mocidade. Para ele, a mentalidade de Mauá estava voltada para autores da escola liberal, como Adam Smith e Bentham e através deles para Stuart-Mill e o frances Jean Batiste Say”. A nosso ver, entretanto, o industrialismo de Mauá não decorria tanto de sua filiação a determinadas correntes filosóficas ou econômicas, mas da compreensão das necessidades brasileiras e das oportunidades que daí lhe adivinham, sendo, acima de tudo um pragmático.
Como se explica, porém, a falencia, o fracasso de um homem culto e avançado como Mauá? Para a vitória dos ideais industrialistas deústrias Mauá era preciso a mudança da estrutura em que estava baseada a nossa economia: a agricultura extensiva do café e a escravidão. Ora, essa estrutura persistiu, como se sabe. Por outro lado, Mauá tinha seus negócios bastante entrelaçados com o próprio Império, que, por sua vez, estava fundado na estrutura arcaica que mencionamos, o que punha em choque os dois interesses. Por isso, a Guerra do Paraguai, que assinala a decadência do Império, surgindo daí por diante as várias "questões" que o levaram à ruína: Cristie, Militar, religiosa e fundação  do Partido República, marca no mesmo tempo o declínio de Mauá. Assim escreve Lídia Besouchet:com o entrelaçamento de interesses entre Mauá e o Estado Imperial, não é de se admirar que todos os movimentos da infraestrutura do estado se refletissem na economia particular do banqueiro; a vida de ambos está indissoluvelmente ligada. O Iústriasmpério chega ao seu ápice em 1860, quando Mauá atinge o apogeu de sua carreira financeira; a partir desta data declina o Império e começa Mauá a sofrer os primeiros reveses. Os últimos esforços que faz o Estado Imperial para sair da crise pela Guerra do Paraguai, coincidem com os últimos esforços industriais de Mauá”. Também não se deve omitir sobre esse assunto a contradição criada por Mauá com suas indústrias e os interesses ingleses aqui predominantes e bastante influentes.
Foram estas contradições que levaram Mauá à falência, provocando sua ruína, ocasionando sua derrota.
Mas esta derrota não significou o fracasso de seus ideais progressistas, porém, constituiu a semente que mais tarde frutificaria.
Com efeito, Mauá morreu em outubro de 1889, isto é, um ano após a Abolição e um mês antes da República. Um novo surto de industrialização surgia entre nós então com o tão malsinado “Encilhamento”. E este surto de industrialização, embora sofrendo altos e baixos, não iria parar mais, até chegar aos nossos dias. É por isso que a figura de Mauá desperta ainda interesse no momento e continua a ser estudada e mesmo admirada como o grande pioneiro que foi.

Heitor Ferreira de Lima

"QUERIDOS AMIGOS!"

Eis que mais uma vez estou retornando de uma breve pausa. Graças a DEUS, os exames da velha carcaça apresentaram resultados normais, excetuando-se o da próstata que apresentou um pequeno crescimento, porém, compatível com a idade, que já se situa na reta de chegada das 74 primaveras.

Agradeço de coração a todos pela honrosa compreensão, prometendo retribuir a todas as visitas e valiosos comentários deixados no nosso humilde espaço.

"QUE DEUS SEJA LOUVADO!"

Rosemildo Sales Furtado
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