HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 92
LITERATURA ESPANHOLA – IX
Ortega y Gasset tem os notáveis estudos ”Meditaciones
del Quijote”, “Espana invertebrada”, “El tema de nuestro
tiempo”, “La deshumanización del arte” e “La rebelión de
las masas”. Pode-se atribuir a Ortega y Gasset a influência
predominante nos estudos hispânicos posteriores, ao lado de Azorín
que permanece vivo na orientação geral das visões
histórico-culturais. É necessário citar também os estudos de
Ramón Menéndez Pidal (1869), no campo da História e da Filologia.
Lucidez de crítica apresenta também o ensaísta,
romancista e filósofo Miguel de Unamuno (1864-1936). Em sua variada
produção literária podem ser apresentados: “Paz em la guerra”
e “Tres novelas ejemplares y un prólogo” como romances; “El
Cristo de Velásquez” e “Rosario de sonetos líricos” como
representativos de sua poesia; e, em nível muitíssimo superior,
seus ensaios como “En torno al casticismo”, “De la enseñanza
superior em Espanha”, “Tres ensayos”, “Paisajens”, “Vida
de Don Quijote y Sancho Panza”, Mi religión y otros ensayos”,
“Soliloquios y conversaciones”, “Contra esto y aquello”, “El
porvenir de España”, “Ensayos”, “La agonia del cristianismo”
e sua obra-prima “Del sentimento trágico de la vida” etc.
Unamuno simboliza modernamente o caráter da Espanha em crise pelos
conflitos que vivencia entre a fé e a razão, pela ruptura entre
pensamento e ação, pelas contradições entre cultura e
civilização. A base fundamental de sua filosofia está inteiramente
sustentada na defesa de cada pessoa humana como um fim em si mesma e
por quem a civilização deve exercer uma responsabilidade
concretamente individualizada. Unamuno insere-se na longa tradição
que considera o homem como “un principio de unidad y un principio
de continuidad” e que foi mantida viva por S. Paulo, S. Agostinho,
Pascal e Kierkergaard. Como declarado acima, a defesa que compreende
pelos fundamentais desejos de supervivência e afã de imortalidade
dos seres concretamente reais e atuais caracterizados ainda pela
essencial contradição, colocam-no como opositor do racionalismo e
do cientificismo, bem como aproximam do existencialismo.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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3 comentários:
Adoro história e tudo o que se relaciona. Aprendi que nisto dos blogs só aprecia quem gosta mesmo, então me adaptei de modo a falar de história subliminarmente.
Gostei do seu texto.
Abraço. D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt
Gostei muito do seu texto, principalmente porque fiz Filosofia e há muito não leio estes pensadores e suas doutrinas.
Rosemildo, uma boa quinta a si e aos seus.
Um abraço,
Renata
Quanta informação boa e util!
Belo domingo e maravilhosa
semana nova.
Bjins
CataiahoAlc./ReflexodAlma
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