HISTÓRIA DA LITERATURA
MUNDIAL
LITERATURA PORTUGUESA –
PARTE 15
Além dos trabalhos no campo
histórico que mencionamos na parte anterior, apareceram em Portugal,
nos séculos XIV e XV, trabalhos de outras categorias. Assim, por
exemplo, D. João I escreveu um livro a respeito da arte de cavalgar
(o Livro da Montaria), D. Duarte nos brindou com um livro de
conselhos e observações pessoais de fundo psicológico, uma
miscelânea a respeito de vários assuntos (o Leal Conselheiro), Frei
João Álvares traduziu a Imitação de Cristo (de Tomás Kempis),
Frei André Dias escreveu as Laudes e Cantigas Espirituais etc.
E, com isso, chegamos ao
século XVI, um século de excepcional brilho para as letras
lusitanas, época do quinhentismo.
B – O quinhentismo
Quinhentismo é o nome que se
dá a uma época da história da cultura (e, em particular, da
literatura) que se estende de 1500 em diante, até o fim do século.
É a época do renascimento, das grandes descobertas marítimas, da
ascensão das burguesias nacionais em toda Europa Ocidental, do
aperfeiçoamento da imprensa etc.
No quinhentismo literário
português, três nomes devem ser citados: Gil Vicente, especialmente
no teatro, Luís de Camões, especialmente na poesia épica e Sá de
Miranda, em vários campos.
A respeito de Gil Vicente,
também são conhecidos dados biográficos precisos. Acredita-se que
ele tenha nascido em 1460 e falecido em 1540, mas não se sabe ao
certo. Por outro lado, sabe-se com certeza que Gil Vicente era um
homem da corte, onde ganhava o seu sustento organizando festas
palacianas e explorando o seu inegável talento literário. Também
se sabe que a sua iniciação como autor teatral, campo literário em
que mais se destacou, deu-se em 1502, quando compôs sua primeira
peça, o Auto do Vaqueiro, que recitou, em espanhol (a rainha era
espanhola), na corte.
Obs: Com relação as
informações históricas e geográficas contidas neste post, favor
considerar a época da edição do livro/fonte.
Fonte: “Os Forjadores do
Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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6 comentários:
Oi Rosemildo,adorei saber um pouco mais sobre a Literatura Brasileira.
São dessas informações que precisamos.
bjs-Carmen Lúcia
De Gil Vicente acabámos de analisar o "Auto da Índia" em literatura, na Universidade Sénior que frequento.
Um abraço
Boa noite Furtado, conhecendo a história da Literatura Portuguesa, vamos entendendo um pouco de nossa história literária, que muito nos influenciou. Agradeço por partilhar, abraços carinhosos
Maria Teresa
Caro Futado.
Grazie a te che fai questi post dedicati alla letteratura portoghese , che mi sto facendo una bella cultura . Storie che prima non conoscevo affatto. Continua così , senz'altro ci saranno ancora molti capitoli che non finiscono mai . Ciao Lina .
Pois a época de quinhentos foi realmente muito produtiva para as terras lusitanas.
Um belo trabalho.
Um abraço.
Uma boa semana.
Olá, Rosemildo!
Esse post não tem muito pra comentar, a menos que eu me transcreva passagens do seu escrito, mas isso, em minha opinião, não tem nenhum interesse e só serve, em minha opinião, para encher comentário.
Voltando ainda ao cronista-mor, Fernão Lopes, esse sim, escreveu muitas crónicas, diferentes e "esquisitas" até para a época, porque falava sempre do povo e burguesia e/ou, em seu nome dele, embora, depois, na prática, as coisas não fossem bem assim.
Como estávamos em pleno século XV, D. João I e alguns dos seus filhos escreveram obras, bem interessantes de ler, embora nos possam parecer, atualmente, antiquadas. É natural, pke o mundo é feito de avanços e de remodelações.
Gil Vicente foi um escritor fora de série, e esse sim, criticou duramente a sociedade de seu tempo, através dos autos e das peças de teatro.
Qto ao período quinhentista, finais de século XV, e todo o XVI, foi uma época riquíssima culturalmente, e não só.
Vasco da Gama e com a ajuda de seu irmão, Paulo da Gama, descobriu o caminho marítimo para a Índia em 1498, trazendo para o reino português muitas riqueza, e de toda a ordem. Dois anos mais tarde, um outro português, natural de Belmonte, descobriu o Brasil, mas pensando k tinha chegado a uma ilha, pke viu indígenas cobrindo suas partes íntimas com folhas, e k não cheiravam nada bem, lhe chamou de Vera Cruz, nome esse k, depois, foi mudado, devido a terem encontrado por lá uma madeira chamada pau brasil.
Cristóvão Colombo, e contrariamente ao que alguns dizem, NUNCA, avistou, sequer, o Brasil. D. João II, e aquando do tratado de Tordesilhas, em 1494, pediu mais léguas ao rei espanhol, pensando já que para ocidente existiriam decerto terras, o k, de facto, veio a verificar-se.
Não sei se você vai ou não falar desses assuntos, mas, de qualquer jeito, a "acha" está lançada pra "fogueira literária".
Dias felizes!
Aquele abraço.
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