Mostrando postagens com marcador Lisboa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lisboa. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Literatura portuguesa - Parte- 02.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA PORTUGUESA – PARTE 2

Portugal tem atualmente (1968) cerca de 9 milhões de habitantes, na sua maioria na região norte. Sua capital é a cidade de Lisboa, no estuário do Tejo, a maior cidade é o maior porto do país: cerca de 1 milhão de habitantes atualmente. Em seguida, temos a cidade do Porto (cerca de 300 mil habitantes), às margens do Douro, quase no extremo norte do país. Depois, Coimbra, às margens do Mondego, à meia distância entre Lisboa e o Porto, e, finalmente, Setúbal, perto de Lisboa, no estuário do Sado, ambas com cerca de 50 mil habitantes. Com exceção de Coimbra, todas as cidades citadas ficam à beira-mar, ou quase. Esses dados todos dão uma boa ideia a respeito da economia do país: principalmente agrícola e comercial.


Do que dissemos a respeito da geografia de Portugal, convém chamar a atenção do leitor para três fatos que tiveram muita importância na formação da nacionalidade e da cultura portuguesas: 1) Portugal fica num dos extremos da Europa; 2) a parte norte do país é bastante montanhosa; 3) os seus rios importantes, que, na sua maioria, nascem em território Espanhol, são pouco navegáveis. Da sua qualidade de finisterra resultou que, antes do desenvolvimento da navegação e da descoberta de novos mundos, Portugal não era uma região de passagem para nada, mas uma região de poucos contatos culturais com o resto do mundo, o que facilitou, ali, a constituição de uma civilização mais ou menos autóctone. Por outro lado, essa mesma qualidade de “fim de mundo” foi-lhe de muita valia depois do início do ciclo da navegações. Os outros dois fatos mencionados – o relevo acentuado da região norte e a pouca navegabilidade dos seus rios – também contribuíram decisivamente para a formação da nacionalidade, facilitando a defesa da região contra os ataques de eventuais invasores e dificultando o estabelecimento de contatos culturais com o resto da Península Ibérica.
 
Obs: Com relação as informações históricas e geográficas contidas neste post, favor considerar a época da edição do livro/fonte.
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7 

Visite também: 
Clicando aqui:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...