HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 12
VENEZUELA
Da poesia venezuelana, três nomes devem ser lembrados:
Jacinto Fombona Pachano (1901-1951), autor de “Las torres
desprevenidas”, cuja temática apresenta a humanidade ameaçada
pela barbárie da guerra; Juan Calzadilla (1931), autor de “La
torre de los pájaros”; Ida Gramcko (1925-1994), autora de “Poemas”
e de “La vara májica”, é poetisa que combina perfeição formal
à intensidade de sentimentos e à capacidade de criação de
símbolos e elaboração de mitos.
A presença quase excessiva do simbólico caracteriza a
prosa de Rómulo Gallegos 1884-1969), autor de “Doña Bárbara”,
romance em que demonstra claramente o seu fácil domínio da
expressão. Espontaneidade de estilo, ironia e simplicidade de
sentimentos inteligentemente apresentados estão presentes na prosa
subjetivista de Tereza de la Parra (1891-1936). A ironia é
característica também do forte estilo de José Rafael Pocaterra
(1889-1955), escritor que se destaca na descrição de tipos. A
descrição psicológica do personagem caracteriza a técnica do
romancista Ramón Díaz Sánches (1903-1968). Antonio Arraiz
(1903-1962) descreve com perfeição seus personagens, mas, coloca-os
em situação de sofrimento sob mais uma ditadura militarista
sul-americana. A obra máxima de Arraiz intitula-se “Puros
hombres”. Miguel Otero Silva (1908-1985) destaca-se pelo admirável
poder expressivo de seu livro ”Casas Muertas”. Arturo Uslar
Pietri (1905-2001), autor de “Las lanzas coloridas”, reformula a
interpretação histórica da independência venezuelana ao colocá-la
no quadro amplo da realidade americana. Reformulação da novelística
venezuelana com apresentação de novos rumos e com a exemplificação
de sua obra rica em conteúdo poemático atesta significação do
autor de “Primavera nocturna”, Julián Padrón (1910-1954).
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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2 comentários:
Belo post. Vale a pena recordar Rómulo Gallegos.
Abraço,
Renata
Aqui, aprendemos de verdade a História da nossa Literatura.
Dessa vez é a Venezuela nos enriquecendo a bagagem.
Uma semana linda, meu amigo!
Grande abraço!
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