HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 13
BOLÍVIA, COSTA RICA, GUATEMALA,
Da literatura boliviana destacamos o poeta dos versos
musicalmente suaves de “Nocturnos” e de “Los maderos de San
Juan”, José Asunción Silva (1865-1896); o introdutor do
modernismo e cuja obra está reunida em “Cancionero vivido”,
Claudio Peñaranda (1884-1924) e o autor de “La candidatura de
Rojas”, Armando Chirveches (1883-1926), notável na descrição
realista de seu país e de seu povo.
Costa Rica apresenta o poeta Rafael Cardona (1892) e o
prosador José Marín Cañas (1904-1980). Cardona, cujo momento
máximo de criação artística é atingido em “Oro de la mañana”,
caracteriza-se tanto pela notável preocupação formal como pela
amplitude e profundidade de seus temas; Marín Cañas é o autor da
crônica da guerra do Chaco em “El infierno Verde” na qual
Paraguai e Bolívia aparecem como vítimas do capitalismo
internacional e dos mitos pseudo-patrióticos criados para sustentar
esta situação.
A Guatemala apresenta em sua literatura o contista
Rafael Arévalo Martínez (1884-1975), os poetas Luis Cardoza y
Aragón (1904-1992) e José Coronel Urtecho (1906-1994) e o
romancista Miguel Ángel Astúrias. Rafael Arévalo Martínez é o
autor do conto fantasista de atmosfera quase kafkiana intitulado “El
hombre que perecía un caballo” e da utopia de excelente humor sob
o título “El mundo de los maharachías”. Cardoza y Aragón é
poeta de versos e de temática concentrada na preocupação quanto ao
futuro do homem; suas principais criações estão em “Pequena
sinfonía del Nuevo Mundo” e de “La torre de Babel”. O poeta
católico Coronel Urtecho é o autor de “Pequeña oda a Tio
Coyote”, de inspiração folclórica aproximada às canções e
estórias tradicionais. Prosa enriquecida pela presença do poético
é empregada para a visão do constante caricatural dos ditadores e
da sociedade subdesenvolvida no famoso livro “El señor
Presidente”, de Miguel Ángel Asturias.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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2 comentários:
Claro que deve continuar com o blog, Rosemildo! Pois não há nenhum que se assemelhe na blogosfera. Hj aprendi muitas coisas.
Tenha um bom dia.
Abraço,
Renata
Olá Furtado, deve continuar sim, o que você posta, não aprendemos nem na escola. Estou gostando de conhecer a história da literatura. Obrigada por compartilhar seu conhecimento, abraços carinhosos
Maria Teresa
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