HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 9
MÉXICO – II
O modernismo é anunciado na literatura mexicana por
Manuel Gutiérrez Nájera (1859-1895), autor dos poemas “Pax
animae” e Non omnis moriar” nos quais transcreve poeticamente sua
resignação e melancolia. O modernismo mexicano afirma-se
definitivamente com Amado Nervo (1870-1919), cujos melhores poemas
estão reunidos nos livros “Serenidad”, “Jardines interiores”
e “Plenitud” e centralizam-se nos múltiplos aspectos do amor. A
expressão poética de Amado Nervo destaca-se pela profunda
suavidade.
A expressão poética é continuada, em nossos dias,
pelos poetas: Enrique Gonzáles Martinez (1871-1950), Ramón López
Velarde (1888-1921), Carlos Pellicer (1897-1977), Xavier Villaurrutia
(1903-1950), José Gorostiza (1901-1973), Octavio Paz (1914-1998),
Alí Chumacero (1918-2010) e Marco de Oca (1932-2009).
A poesia de Gonzáles Martínez mescla panteísmo e
ironia com grande musicalidade de versos. Os versos póstumos de
Velarde reunidos em “El son del corazón” imortalizam o poeta de
significativa intensidade espiritual e sensualidade. “Hora de
junio”,”Recinto”, “Práctica de vuelo” são os principais
livros da poesia religiosa rica em imagens cromáticas e pela
musicalidade de estilo criada por Pellicer. O domínio de sons
destaca também os versos de Villaurrutia, cuja temática é
caracterizada pela amplitude formada pela concentração na angústia
existencial, como bem o demonstra sua obra-prima “Nostalgia de la
muerte”. Lirismo e profundidade apresentam os versos de “Canciones
para cantar em las barcas” e de “Muerte sin fin”, obra de
Gorostiza. Octavio Paz é o poeta de “Piedra de sol”, criação
lírica de um poeta que sente impossível o diálogo entre sua
existência e o ser, restando-lhe apenas a objetivação de instantes
existenciais através da poesia. Ali Chumacero é o autor da
perfeição cultural, como o revela sua obra máxima de criação
poética: “Palabras de reposo”. Do poeta Marco Antonio Montes de
Oca são os poemas de ”Delante de la cruz cantam los pájaros”.
A moderna prosa da literatura mexicana destaca os nomes
de Mariano Azuela (1873-1952), martin Luis Guzmán (1887-1976),
Agustín Yáñez (1904-1980) e Juan Rulfo (1917-1986). O melhor
romance de Azuela é “Los de abajo” que trata a revolução
mexicana em tons épocos; maior complexidade de técnica novelística
e imagens de mais intensa força poética apresenta a obra “Pedro
Páramo”, de autoria de Juan Rulfo. Martín Luis Guzmán destaca-se
pelo vigos estilístico de “El águila y la serpiente” e de “La
sombra del caudilho”. Com a prosa de Yáñez aproximamo-nos da
criação poética pelos aspectos poemáticos que apresenta. Em seu
livro intitulado “Al filo del agua” Táñez obtém uma complexa
estruturação para poder transmitir o fluxo de consciência; em
“Pasión y convelecencia” Agustín Yáñez introduz a supremacia
do objetivo sobre o objetivo.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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Um comentário:
Hola amigo...desde ayer que pretendo a entrar y me era imposible
gracias por tu visita y amistad que no me gustaria perder pero tal y como lo tienes ahora se entra mal ...es imposible
un abrazo
Marina
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