HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 7
EQUADOR
A literatura equatoriana é iniciada logo após sua
independência por seu vice-presidente, José Joaquín Olmedo
(nascido no Peru: 1780-1839). A expressão clássica de Olmedo
aparece em descrições da natureza e em seus poemas, dos quais são
os mais significativos: “Al General Flores”, “La victoria de
Junín” e “A un amigo en el nascimento de su primogénito”.
No início do século XX, surge Medardo Ángel Silva
(1898-1919), autor de “El arbor del bien y del mal”, cujos temas
estão centralizados na problemática humana da gratuidade
existencial, por vezes resolvida através da realização poética.
Poetas atuais equatorianos são Jorge Carrera Andrade
(1903-1978) e Gonzalo Escudero (1903-1971): a principal obra do
primeiro poeta impressionista aparece no livro “Lugar de origen”;
de Escudero são os poemas cheios de lirismo e equilíbrio
compreendidos em “Estatua del aire”.
A literatura em prosa reúne os escritores Pablo Palacio
(1906-1947), Alfredo Pareja Díez-Canseco (1908-1993), Jorge Icaza
(1906-1978) e Adalberto Ortiz (1914-2003). Pablo Palacio é o
original humorista que denuncia o desumano e reveste artisticamente
seu depoimento no agradável “Um hombre muerto a puntapiés”.
Diez-Canseco também é escritor de denúncia com seus livros “El
muelle “ e “Las tres ratas”, nos quais apresenta os problemas
da má organização social e dos resultantes dos problemas
trabalhistas. Compreensão plena dos processos sócio-políticos é
revelada por Jorge Icaza com “Huasingo”, obra internacionalmente
famosa. Ainda a denúncia da injustiça social de guerra é que eleva
a obra prima de Ortiz, “Juyungo”, à posição superior que ocupa
entre os demais romances produzidos na América Latina.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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