HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 8
MÉXICO – I
Em fins do século XVI, o México apresenta o primeiro
poeta significativo de sua literatura: Bernardo de Balbuena
(1562-1627), autor barroco de expressão original. Seu poema
descritivo “Grandeza Mexicana” é composto em terza rima e tem
sentido plenamente nacional.
Logo a seguir, surge o primeiro dramaturgo importante do
México: Juan Ruiz de Alarcón (1581-1639), autor de “La verdad
sospechosa” e “Las paredes oyen”. É grande o significado de
Alarcón na dramaturgia tanto pela qualidade de suas peças, como
pelo fato de que é ele o introdutor da comédia moral e da comédia
da caráter na América Espanhola.
A primeira expressão poética da literatura mexicana
compara-se em nível de igualdade aos grandes poetas místicos de
Espanha: Sóror Juana Inés De la Cruz (Juana Inés de Asbaje y
Ramírez de Cantillana: 1651-1695). De fato, Inés de la Cruz,
influenciada pelos cultistas e conceitistas de Espanha, é uma das
maiores expressões do estilo barroco na América. Seus versos de
amor profano são elaborados com suave emoção lírica; seus versos
religiosos têm simplicidade e gravidade de estilo. Merece destaque o
auto sacramental máximo da produção de Sóror Juana: “El divino
Narciso”.
O final do século XVIII apresenta o primeiro romancista
de importância na literatura mexicana: José Joaquín Fernandez de
Lizardi (1773-1827), que, com humor e variedade, escreve o romance
picaresco “El periquillo Sarniento”, no qual é notável o
realismo de visão da sociedade mexicana alcançado pelo autor. O
século XIX assistirá à introdução do romantismo na literatura
mexicana, principalmente através de três grandes poetas: Guillermo
Prieto (1818-1897), Manuel Flores (1840-1885) e Manuel Acuña
(1849-1873). Prieto é notável na descrição das paisagens e dos
tipos do México; seu livro “Musa callejera” é uma terna
idealização de seus compatriotas. Flores é dotado de versificação
fluente e de temática informada por erotismo e voluptuosidade. Acuña
é poeta de impressionante inspiração romântica como bem o
demonstra seu magnífico poema “Ante un cadáver”.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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2 comentários:
Viva Rosemildo. Uns minutos aqui consigo, é um cabaz de conhecimento que se leva em troca! É sempre um prazer.
Abraço amigo. D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt
hOLA AMIGA EN TU BLOG CUESTA MUCHO ENTRAR YA LA OTRA VEZ AL FINAL TE CONTESTE POE EMAIL...GRACIAS POR TU VISITA UN ABRAZO
Marina
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