HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 5
.
COLÔMBIA
A literatura válida continentalmente inicia-se na
Colômbia com três poetas do romantismo: Julio Arboleda (1817-1862),
de ampla significação no gênero épico e notável por seu poema
”Gonzalo de Oyón”; José Eusebio Caro (1817-1853), caracterizado
pela pureza de sua expressão e pelo conteúdo filosófico de seus
poemas, é o autor de “En boca del último inca”; Rafael Pombo,
máxima expressão do romantism
Na prosa, o primeiro escritor é Jorge Isaacs
(1837-1895), significativo por sua prosa equilibrada e imaginativa.
Sua obra-prima é o romance ”Maria”, amplamente conhecido no
continente e composto com imenso lirismo.
o em solo colombiano, é o autor dos
poemas magníficos “Elvira Tracy”, “Preludio de primavera” e
“La hora de tiniebras”.
Na prosa, o primeiro escritor é Jorge Isaacs
(1837-1895), significativo por sua prosa equilibrada e imaginativa.
Sua obra-prima é o romance ”Maria”, amplamente conhecido no
continente e composto com imenso lirismo.
A prosa moderna da Colômbia apresenta quatro
importantes nomes: José Eustasio Rivera (1889-1928), cujo estilo
metafórico transmite um realismo ao qual não falte certa vibração
lírica, é o autor de “La vorágine”, cuja ação transcorre na
região amazônica; Eduardo Zalamea Borda (1907-1963) é o autor de
“Cuatro años a bordo de mi mismo”, lírica transposição do
mundo e de si mesmo; Gabriel García Márquez (1927-2014) é o autor
de “La hojarasca”, de grande complexidade de ação e domínio
significativo da técnica de monólogos interiores; Eduardo Caballero
Calderón 1910-1993) é o autor realista que se destacou com sua
composição “El Cristo de espaldas”.
Quanto à expressão poética colombiana, destacam-se os
seguintes nomes da atualidade: Guillermo Valencia (1873-1943), cuja
literatura de evasão é notável pela perfeição formal com que é
estruturada; León de Greiff (1895-1976), com versos de difícil
temática e de construção determinada pelos aspectos acústicos,
como pode ser observado em seu “Fárrago”; José Eustasio Rivera,
já apresentado como o autor do romance de protesto social intitulado
“La vorágine”, é também o poeta dos magníficos sonetos de
“Tierra de Promissión”; Rafael Maya (1898-1980), autor de
“Navegación nocturna”, em cujos versos, vigorosos pelo lirismo e
pela riqueza de imagens, são transmitidos seus sentimentos de
religiosidade, ternura e equilíbrio, embora haja também certo
sentimento de desolação subjacente; Germán Pardo García
(1902-1991), cuja maestria determinada por certa exaltação
romântica aproxima-se da audácia verbal em seus melhores momentos,
como em “Hay piedras como lágrimas”, “Lucero sin orillas” e
“Voluntad”; Eduardo Cote Lamus (1928-1964), autor do poema de “La
vida cotidiana”; finalmente, Eduardo Carranza (1913-1985), cuja
poesia, notável na expressão poética com que transmite profundo
espanto perante o homem e o mundo, está selecionada em “Canciones
para iniciar una fiesta”.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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2 comentários:
Adorei Rosemildo,quantos ensinamentos você nos mostra.
Abraços.
Carmen Lúcia.
Gostei muito, Rosemildo. Só conheço vc que faça este trabalho na blogosfera.
Abraço e boa semana a vc e aos seus,
Renata
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