HISTÓRIA
DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA
HISPANO-AMERICANA – PARTE 4
CHILE –
II
Pablo de Rokha é bom poeta romântico e apresenta uma temática
política que falsamente considera marxista; Vicente Huidobro é o
poeta da angústia, do fugaz e do nada em seus diversos planos.
Huidobro é o iniciador do chamado “reacionismo”, que se apoia na
supremacia da criação através da consciência sobre as criações
da realidade externa, sendo, portanto, o poema uma nova realidade
cósmica acrescentada pelo poeta criador à natureza e o poeta assim
alcança a passagem do homem-espelho, típico da idade inicial da
história da arte, à posição final da evolução; o homem-deus,
dotado da capacidade de criação artística. As obras principais de
Huidobro são “Altazor”, “Ver y Palpar” e “El ciudadano del
olvido”. Pedro Pablo é o poeta do anarquismo utópico de “Los
pájaros errantes” e o excelente prosador poemático de “Alsino”.
Jenaro Prieto é o autor do romance “El socio”, no qual revela
sua capacidade de empregar sugestivamente o monólogo interior
indireto e sua maestria no vigor metafórico. Os contos e novelas de
Rafael Maluenda destacam-se pelo poder descritivo dos personagens,
especialmente dos femininos, e pelo vasto panorama que apresenta das
diversas classes sociais. Quanto a Fernando Santiván, na realidade
Santibáñes, é extraordinária sua apresentação de ambientes
campestres, como o demonstra sua obra “La hechizada”.
Regionalista é o escritor Mariano Latorre em seu romance principal
“Zurzulita” e em seus contos “Ully”, Hombres y zorros” etc.
Na observação psicológica do comportamento social de seus
personagens, aliada a dotes vigorosos de narrador surge o escritor de
“La chica del crillon” e “El roto”: Joaquín Edwards Bello.
Observação psicológica interiorizada e expressa através da
técnica de monólogos interiores é observada nas excelentes
memórias de Manuel Rojas intituladas “Hijo de ladrón”.
Gonzalo Rojas expressa em sua poesia introspectiva sua preocupação
com os problemas existenciais e com a solidão humana; Nicanor Parra
exprime em seus versos o grotesco da vida cotidiana. O livro máximo
de Nicanor Parra é “Poemas y anti poemas”; a obra máxima de
Efraín Barquero é “La piedra del pueblo”.
Fonte: “Os
Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume
7.
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2 comentários:
Meu amigo é uma pena o seu blogue
não ter mais visitas. O amigo tem
um trabalho tão relevante sobre a
literatura no seu blogue.
É sempre muito bom para mim vir
aqui e ler atentamente o que o amigo tão bem escreve.
Pablo Neruda gosto imenso.
Bj.
Irene Alves
Muito lindo tudo que você nos apresenta Rosemildo.
Obrigada pela visita e comentário.
Abraços-Carmen Lúcia.
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