HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 70
LITERATURA ITALIANA – XII
Atualidade literária italiana
A imprensa periódica de crítica representou importante
função na divulgação do pensamento modernista. A primeira revista
de renovação literária foi “Leonardo” (1903-1907), orientada
por Giovani Papini (1881-1956) e Giuseppe Prezzolini (1882-1982) e
que se caracterizou pelo predomínio do pensamento filosófico.
”Leonardo” foi basicamente um órgão de combate ao positivismo,
ao verismo literário, ao materialismo e ao “coletivismo”
democrático. Os dois representantes máximos de “Leonardo”
unem-se, em 1908, a Ardengo Soffici para fundar nova revista, “Voce”
1908-1914. “Voce” trazia as mesmas preocupações políticas e
doutrinárias que a anterior, porém, contribuiu mais para a
divulgação dos movimentos renovadores da cultura europeia e, sob
influência de Robertis, adquiriu caráter mais literário.
A poesia tende a restringir-se aos grupos restritos e
“iniciados” em arte; há grande predomínio do hermetismo e da
poesia “pura”. Em 1909, aparece no “Figaro” parisiense um
manifesto revolucionário assinado por Marinetti (1876-1942) e que
apresentava os pontos essenciais do que seria denominado futurismo:
idealismo, exagerado e romântico, alogismo revelado por recursos
técnicos, sintaxe desintegrada, excesso de onomatopeias, exaltação
da violência, culto ao militarismo, desprezo à mulher.
Artisticamente relacionado ao dadaísmo, ao cubismo, ao vorticismo e
ao surrealismo, o movimento de Marinetti, sob o ponto de vista
ideológico, precedeu à suprema forma de desespero direitista que se
conhece sob a designação de nazi-fascismo. A grande revista de
propaganda do futurismo foi “Lacerba” (1913-1915), órgão máximo
do pretenso “lirismo puro”. O modernismo será, posteriormente,
defendido e divulgado por ”Ronda”, órgão que procura o
equilíbrio entre as novas orientações e a tradição leopardiana,
bem como o abandono do provincialismo por um espírito mais
cosmopolita.
A reação ao futurismo é, inicialmente, desenvolvida
por uma revista também de inspiração fascista, “II Selvaggio”
(1924) que se propunha a substituir o “stracità” pelo
“strapaese”, ou seja, os decadentismos hiperurbanos pelo retorno
ao verdadeiro gênio italiano de raízes greco-latinas e centralizado
no trinômio clássico do belo, do bom e do verdadeiro...
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
Visite também:
Arte & Emoções
Meus queridos amigos.
Depois de um breve
descanso, estamos voltando para esse maravilhoso convívio que o
mundo virtual nos propicia para dar continuidade ao trabalho que
iniciamos há cinco anos atrás, e que, com a graça de DEUS, a
compreensão e, principalmente, a colaboração de todos vocês,
mantemos até hoje.
Agradeço de coração
a atenção e a consideração de todos, prometendo continuar
ofertando o melhor possível, não só das baboseiras que escrevo,
mas também das obras de terceiros que costumo publicar, assim como
retribuir as honrosas visitas e os amáveis comentários de todos que
por aqui passaram.
Beijos para todos.
QUE DEUS SEJA LOUVADO!
Rosemildo Sales Furtado
2 comentários:
Prezado Amigo
Um bom fim de semana
abraço fraterno
Maria Alice
A qualidade está sempre aqui presente, mais um excelente post meu amigo. Hoje venho numa fugidinha especialmente para pedir desculpa da minha ausência, mas tem sido um inicio de ano muito dificil com vários problemas de saúde na familia, encontrando-se agora, a minha mãe internada no hospital.
Os meus posts já foram feitos à algum tempo atrás, estão agendados e vão saindo, apenas tenho moderado comentários e por vezes nem isso consigo fazer diáriamente.
AGRADEÇO do coração as mensagens deixadas no meu cantinho, logo que seja possível, irei começar a fazer as minhas visitas habituais aos blogs dos amigos.
Beijinhos
Maria
Postar um comentário