HISTÓRIA
DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA
OCIDENTAL – PARTE 47
LITERATURA ALEMÃ
A linha de
desenvolvimento pré-romântico continua com Friedrich Gottlieb
Klopstock (1730-1788). Klopstock representa o primeiro
desenvolvimento poético alemão que atinge estatura europeia pela
perfeição na apresentação de uma lírica dos sentimentos humanos
fundamentais – amor, amizade, Deus, Natureza, pátria – e na
inovação que introduz ao ritmo, como o demonstra sua epopeia
hexâmetros intitulada “Messias”, renovação e criação no
gênero e na forma. Dignidade e solenidade adquire a linguagem
poética com Klopstock. Johann Georg Hamann é autor de “Cruzada
dos Filólogos” e de “Aesthetica in Nuce”, portadoras
manifestas de uma nova forma de conceber o mundo e, por consequência,
a literatura. São traços dominantes dessa nova visão a extrema
desconfiança na Razão iluminista e nos seus sistemas filosóficos e
na exaltação do poder da ciência, bem como no culto aos “gênios”
e na concepção da poesia como espontaneidade e da linguagem como
revelação que manifesta alegoricamente o pensamento e a alma do
poeta.
Lessing
O movimento
racionalista surge, principalmente, com Gotthold Ephraim Lessing
(1729-1781), autor de comédias, dramas e numerosas polêmicas
religiosas e de concepções artísticas. Lessing tem como drama
burguês “Emilia Galotti” e o significativo “Nathan der Weise”,
que sendo obra de ambientação familiar obediente aos cânones do
“Aufklaerung” consegue atingir os planos do autenticamente
humano. Seu ensaio estético “Lacoonte” afirma as bases da arte
clássica e posteriormente influenciará Goethe. Como comédia de
costumes escreveu “Minna von Barnhelm”; como crítica teatral
oferece-nos “Dramaturgia hamburguesa”; como polemista religioso
defende a tolerância religiosa. Com sua autoridade de figura
exponencial da ilustração fornece-lhe os fundamentos e diretrizes.
Contemporâneo de Lessing é Christoph Martin Wieland (1733-1813),
autor de “Oberon” significativo pelo espírito e fineza e que
sobrevive na ópera de Wagner.
Fonte: “Os
Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume
7, página 95
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2 comentários:
Boa Tarde Rosemildo,apreciei deveras tua publicação, curiosamente apesar de ser uma leitora compulsiva eu ainda não tive o privilegio de ler:
“Cruzada dos Filólogos”do Johann Georg Hamann.
Tentarei ver se encontro fiquei desejosa de aprofundar um pouco mais o conhecimento a respeito desse autor.
Minhas congratulações pelo bom gosto do teu espaço e sobretudo pelo tuas informações de perfil.
Denota um ser humano sério e humanista.
Virei mais vezes, ficaremos contentes em recebe~lo em nosso espaço.
Até breve
hola amigo...vengo a deseate un feliz domingo...te agradezco tu presencia en mi blog y tu atenta amistad ...gracias
un abrazo
Marina
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