HISTÓRIA DA LITERATURA
MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE
40
LITERATURA NORTE-AMERICANA
Naturalismo norte-americano
Theodore Dreiser e Sinclair Lewis (1871-1945; 1885-1951)
representam bem o naturalismo em solo ianque. Theodore Dreiser,
normalmente considerado materialista, não o é realmente, a não ser
que o seja na modalidade vulgar e mecanicista; há em seus escritos
uma secreta admiração pelos homens da burguesia financeira até a
política que estigmatiza, além de um poderoso misticismo que lhe
informa o raciocínio, o que se completou com a adoção de uma clara
atitude religiosa. Seus romances atacam uma série de tabus, como a
situação sexual da mulher (“Jenny Gerhardt”), o poderio do
dinheiro (“The Financier”), a vontade de poderio e a grande
cidade americana (“Titan”) e o capitalismo (“An American
Tragedy”). O mito da ciência e a simplificação dos móveis
humanos a dinheiro e sexo diminuem um pouco o valor de seu melhor
romance, “An American Tragedy”, notável pela realidade das lutas
de classe e pelo destaque atribuído à responsabilidade humana.
Sinclair Lewis é testemunha mais lúcida das duas
décadas que seguem o ano de 1920 e seu estilo tem forte sabor de
reportagem. Lewis antecedeu Sartre ao recusar também um prêmio de
alto prestígio internacional (“Pulitzer” 1925) e justificar a
recusa por considerá-lo tentativa de tornar o escritor “obediente
e estéril”. Suas obras principais são “Maim Street”,
“Babbitt” e “It Can't happen Here”. “Main Street” disseca
o provincianismo em sua deformação não apenas das vítimas, mas
também para os que o empregam para o triunfo fácil: “It Can't
Happen Here” sincera e corajosamente aponta o perigo do
ressurgimento fascista. Lewis destaca-se pela técnica dos detalhes e
pelo realismo da linguagem com a qual exercita a sátira.
A geração perdida
A geração que ficaria considerada como perdida, graças
à consagrada expressão com que Gertrude Stein (1874-1946) a
designou, segue a linha de desenvolvimento iniciada por Dreiser-Lewis
e é composta, sobretudo, por Ernest Hemingway (1898-1961), Henry
Miller (1891), Fitzgerald (1896-1940), John dos Passos (1896),
William Faulkner (1897-1962) e John Steinbeck (1902).
Hemingway que praticamente melhor representa esta
geração de voluntários da primeira guerra mundial e que são
iludidos em sua convicção de eliminar definitivamente o mal quando
a segunda guerra explode, é uma lendária figura de aventureiro, por
sua participação na revolução espanhola, na libertação de Cuba
e nas “aventuras” africanas; seu raro vigor recebe estímulo na
convicção de que o heroísmo é necessário para viver, embora este
heroísmo possa ser resumido na aventura de morrer gratuitamente. Em
sua técnica narrativa evita os comentários de autor e as
autoanálises de personagens estruturando a estória à Maupassant
através da própria ação. Estilisticamente, observa-se na
simplicidade sintática relacionando as orações a partir da
principal e formando-as de maneira simples e raramente integrando
parágrafos. Hemingway é um autêntico criador de mitos heroicos
centralizados em valores primitivos, como a coragem e a perseverança.
Entre os seus escritos estão: “A Farewell to Arms”, “To Have
and Have Not”, “For Whom the bell Tolls” e “The Old man and
the Sea” – este último é extraordinário em sua concentração
de “mood” e tom. O tema central de sua produção é o problema
de enfrentar a morte apenas armado com o valor da intensidade.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 87/88.
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Meus queridos amigos!
Hoje
estarei me submetendo a uma limpeza da lente intraocular que me foi
implantada quando de uma cirurgia de catarata, realizada já há
alguns aninhos atrás. Rsrs. Portanto, dependendo das recomendações
do médico, pois tenho também que me submeter a retirada de alguns
quilinhos de pterígio – com data ainda a ser marcada – devo me
ausentar das telinhas (TV e PC) por algum tempo, rogando a DEUS que
seja o menor possível.
Mais uma
vez, agradeço a indispensável compreensão de todos, prometendo
voltar logo que me for permitido, pois, como sabem, é muito difícil
viver sem o valioso convívio de vocês.
Beijos no
coração de todos.
QUE DEUS
SEJA LOUVADO!
Rosemildo
Sales Furtado.
Um comentário:
DESDE MI PUPITRE DE TRABAJO VENGO A SALUDARTE Y DESEARTE FELIZ SEMANA...UN CARIÑOSO ABRAZO DE ESTA AMIGA
cARIÑOSA-MENTE
MARINA
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