HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 28
LITERATURA INGLESA
Época neoclássica e romantismo (1660-1800)
O reinício da expressão literariamente válida é marcado pela reabertura dos teatros em 1660. Historicamente, observamos o aumento da potência marítima inglesa, o avanço da colonização do Império e, a partir da segunda metade do século XVII, o início da revolução industrial de grandes consequências sócio-econômicas e culturais.
O renascimento da dramaturgia pode ser atestado pela existência de autores como: John Dryden (1631-1700), Nathaniel Lee (1645-1692), William D'Avenant (1606-1698), George Etheredge (1634-1693). Dryden é, incontestavelmente, a grande figura literária do período. Dryden inaugura o classicismo da restauração com sua excelência na crítica realizada lucidamente, maestria na sátira e perfeição de estilo. Em sus imensa produção devem ser destacadas as seguintes obras: All for Love, The Medall, A Satyr against Sedition, Song for St. Cecillia's Day e Alexander's Feast.
Sir Willian D'Avenant, autor de The Siege of Rhodes, muito contribuiu para a modernização do teatro ao introduzir a mobilidade de cenários e permitir a representação a mulheres. Etheredge destaca-se pela apresentação de personagens que são reais e não os tradicionais tipos de humor; domina com técnica o emprego do “heroic couplet” e pode ser considerado um dos inventores da comédia de intriga: em sua comédia “Love in a Tub” escreve com realismo e desenvolve o tema da guerra entre os sexos. N. Lee escreve The tragedy of Nero, Emperor of Rome – um dos melhores exemplos do gênero teatral da época, denominado tragédia heroica – e The Duke of Guise, em colaboração com Dryden.
Oliver Goldsmith pertence já ao declínio do neoclassicismo e destaca-se mais como romancista do que como autor de peças teatrais, entre as quais, no entanto, deve-se considerar The Gold: Natur'd Man devido a sua irresistível comicidade.
Paralelamente ao renascimento teatral há o renascimento da crítica e da sátira, ao qual já nos referimos ao considerarmos a figura de Dryden. Acrescentemos agora os nomes de Samuel Butler e de John Oldham (1612-1680; 1653-1680): o primeiro é o autor de violentíssima sátira antipuritana de Hudibras, notável pelo humor e irreverência; o segundo, autor de Careless Good Fellow, bem inferior a Butler.
A restauração da liberdade de opinião com a abolição da censura em 1695 favorece o aparecimento de periódicos nos quais se destacam os famosos panfletários Daniel Defoe e Jonathan Swift. O primeiro periódico literário surgiu na Inglaterra em 1680, portanto, quinze anos após o primeiro periódico europeu, o “Journal des savants” publicado na França.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 71/72.
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2 comentários:
Bel post . l'ho letto tutto e lo trovato davvero interessante. Come sempre . Io sono una grande fan della letteratura mondiale.Io adoro nel modo più assoluto Il conte di Montecristo di dumas,william shakespeare e i libri della Austen!E tantissimi altri .A volte si ha timore che questi libri possano rivelarsi noiosi e invece ci si scoprono significati profondi e davvero belli ..Lina
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e,
neste Blog,
vou acumulando conhecimento !
,
saudações,
deixo,
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