quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Boas Festas.

 

BOAS FESTAS

Bondade excessiva em nossos corações,
Ordenados somente ao bem querer,
Amarmos sempre ao nosso próximo,
Sentimentos que todos devemos ter.

Feliz Natal é o que desejo para todos
E um Ano Novo melhor que os demais,
São os meus dedicados e humildes votos.
Torcendo para que além de muita paz,
Alegria e amor, tenham alimentos fartos,
Saúde e felicidade, que a todos apraz.

Meus queridos amigos!

Mais um Natal chegando e mais um ano se findando, e como sempre, mantenho a esperança do dever cumprido neste 2013. tentei de todas as formas agradar, tanto com o que postei de terceiros, quanto com as baboseiras que escrevi.

Hoje darei início a uma pausa para descansar um pouco, concatenar as ideias, analisar os erros e os acertos e dar uma arrumadinha no nosso humilde espaço, prometendo, com a graça de “DEUS”, retornar em janeiro para dar continuidade às atividades, inclusive, retribuindo às honrosas visitas, pois quem visita, quer ser visitado.

Aproveito a oportunidade para apresentar as minhas desculpas àqueles que, de alguma forma, não agradei com o meu trabalho, e agradecer a todos indistintamente, amigos(as) e seguidores(as), pelo carinho, compreensão e, principalmente, pelo grande apoio que é importantíssimo neste mundo virtual, com a esperança de no próximo 2014, continuar sendo merecedor dessas ímpares e valiosas companhias. Muito obrigado de coração.

“QUE 'DEUS' SEJA LOUVADO”

Rosemildo Sales Furtado
Literatura & Companhia Ilimitada

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Literatura Ocidental - Parte 69.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 69
LITERATURA ITALIANA – XI

O verismo

O naturalismo europeu assume na Itália a forma do verismo, (anunciada por Carducci, Pascoli, d'Annunzio) estabelecida no final do século XIX sob a orientação predominante de Giovanni Verga (1840-1922) e influência do escritor francês E. Zola. Esta tendência literária interessa-se, de preferência, pela focalização do proletariado tal como o permitem os novos conhecimentos das ciências naturais, do progresso dos estudos sociais e do ideal do nascente socialismo.

Giovanni Verga, inicialmente romancista de inspiração romântica, teve sua cosmovisão e, portanto, sua expressão literária amadurecida ao estabelecer contato com a miséria campesina e proletária de sua terra natal, a Sicília. Nos romances que então escreve,”I Malavoglia” e “Mastro don Gesualdo”, apresenta magistralmente a miséria e o desespero que surgem da injustiça social e explodem nas lutas de classes. 
Luigi Capuana
 
Preocupação realista mais profunda e melhor determinada é encontrada nos romances “Giacinta” e “Marchese di Roccaverdina” do verista Luigi Capuana (1839-1911), verdadeiros documentos cientificamente elaborados da realidade humana como estrutura pela estruturação social. É notável a análise psicológica de Capuana.

O realismo psicológico é também o sentido que assumem as obras de Antonio Fogazzaro (1842-1911), autor de “Piccolo Mondo Antico” e “Leila”. Hábil é Fogazzaro no manejo da ironia e no emprego do dialeto; deficiente o é na estruturação de suas composições que frequentemente não chegam a encontrar síntese artística. Em seus romances observa-se a configuração dos dramas íntimos a partir das especiais circunstâncias externas, ou seja, da situação composta pelos elementos políticos, históricos, sociais e espirituais.
 
Literatura italiana contemporânea

O verismo é encerrado e a idade contemporânea iniciada sob a visão crítica de Benedetto Croce (1866-1952), filósofo, historiador e teórico da estética. Sua teoria e aplicações em análises estão contidas no tratado “L'Estetica” nos seis volumes da “Letteratura della nuova Italia”, em ensaios e artigos como o que desenvolve o tema “Poesia e non Poesia”, e também na revista “La Crítica” e nos “Quaderni della Critica”. Colocando o problema estético como inseparável dos demais problemas filosóficos, Croce assinala a necessidade de que a arte seja simultaneamente individual e cósmica, bem como defende a sua absoluta autonomia. Consequência de sua conceituação da estética são, entre outras, o abandono do normativo, do estetizante e do erudito como categorias de crítica, a condenação das categorias tradicionais, o intuicionismo puro, a exposição da obra de arte e a atribuição de um julgamento crítico que apenas poderá ser um juizo de existência. 
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Literatura Ocidental -- Parte 68.

 

HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 68
LITERATURA ITALIANA – X

Seu autêntico sistema está centralizado no irremediável da infelicidade existencial humana e no antitético fato de que a verdade é essencial ao homem e, ao mesmo tempo, fator que aprofunda-lhe a realidade dolorosa da vida. Para G. Leopardi o poeta é espectador marginalizado em sua atividade artística e a vida um angustiante suceder de acontecimentos absurdos pela dor que a eles é inerente. Nas meditações poéticas deste combatente fatigado e desiludido apenas a juventude retorna como breve momento feliz da existência, mas, a reflexão revela que, afinal, este rápido avistar de realização pessoal é extremamente ilusório de modo que as ilusões descobertas vêm ampliar as dimensões da constatação, alcançada na idade posterior, do aspecto lúdico e mecânico da vida.
 Giacomo Leopardi
Observa-se, nos poemas e nos textos em prosa deste magnífico cantor, que este pessimismo não se restringe ao caráter pessoal, mas é transposto a outros níveis e explode à solenidade e amplitude de um fenômeno caracterizador da realidade cósmica.

Em sua produção múltipla e variada pode ser indicado como dignos de consideração.

a) os escritos satíricos: “I nuovi credenti”, “Plinodia al marchese Gino Capponi” e, especialmente no gênero, “Paralipomeni della Batracomiomachia”;
b) as tragédias: “II Pompeo in Egitto” e “La virtù indiana”;
c) textos filosófico-doutrinários: “Bruto minore”;
d) críticas e meditações: “Zilbadone” e os “Pensieri”;
e) no gênero de exposição-manifesto: a parte introdutória denominada “Historia del genero humano”;
f) como realização máxima de seu lirismo: “A Silvia”; “Le ricordanze”; “II passero solitario”; mas, como significativos por excelência de seu pensamento, “Canti” e “Operette morali”. 
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, página 118. 

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