HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA PORTUGUESA – PARTE 1
A geografia do país
Portugal é um pequeno
país da Europa, situado na parte ocidental da Península Ibérica,
uma das muitas finisterras
do continente europeu. Sua forma é aproximadamente a de um
retângulo, cujo eixo maior está orientado na direção Norte-Sul.
Suas dimensões médias aproximadas são: 550 quilômetros (pouco
mais do que São Paulo ao Rio de Janeiro) de comprimento e 160
quilômetros (pouco mais do que Campinas a Santos) de largura, o que
lhe dá uma superfície de aproximadamente 90 mil quilômetros
quadrados, isto é, pouco mais de um terço da área do estado de São
Paulo. Ao Norte e a Este limita-se com a Espanha, único país com
que tem fronteiras; ao Sul e a Oeste, é banhado pelo Oceano
Atlântico.
Cinco rios importantes atravessam ou banham o território
português: 1) Minho (em parte fronteira norte); 2) Douro; 3) Mondego
(único dos citados que tem todo o seu curso em Portugal, nascendo na
Serra da Estrela e desaguando no Atlântico; 4) Tejo (o maior deles)
e 5) Guadiana (o mais ao Sul). Todavia, esses rios todos são
navegáveis em muito pequena extensão, de tal modo que não
constituem boas vias de penetração para o interior da Península
Ibérica, nem fazem com que os portos do Atlântico sejam escoadouros
naturais para os produtos da parte ocidental da Espanha.
Do ponto de vista topográfico, pode-se afirmar que
Portugal se divide em duas regiões bastante distintas, mas de áreas
aproximadamente iguais: a região norte, bastante montanhosa, e a
região sul, em que predominam as baixas altitudes, exceto numa
pequena faixa do extremo sul, quase no litoral, onde se ergue uma
nova cadeia de montanhas: a Serra de Monchique. Essas duas regiões –
a montanhosa e a plana – são separadas pelo vale do Tejo, o mais
caudaloso e extenso rio da península.
As montanhas mais altas
de Portugal ficam na parte inferior da região norte – Serra da
Estrela, logo acima do vale do Tejo – onde as altitudes chegam a
aproximadamente 2.000 metros. Em geral, as montanhas portuguesas são
uma continuação das elevações espanholas, ou a vertente ocidental
da meseta ibérica
Obs: Com relação as informações históricas e
geográficas contidas neste post, favor considerar a época da edição
do livro/fonte.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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