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Francisco Garcia Carrasco |
GRANDES VULTOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS ATIVIDADES
BERNARDO O’HIGGINS
PARTE: 03
O movimento revolucionário chileno inicia-se quando o Capitão-General Francisco Garcia Carrasco, a fim de fazer frente a opinião pública, que propugnava uma mudança de governo, prendeu e deportou José Antônio Rojas, Juan Antônio Ovalles e Bernardo Vera y Pintado. Isto provocou a cólera da nobreza latifundiária chilena, ferida em três de seus principais membros. Protestaram contra tal violência. Carrasco vacilou e ordenou a restituição dos presos. Já era tarde. Navegaram para Lima. Um movimento público, comandado pelos oligarcas, culminou com a deposição de Carrasco e com a formação de uma junta de governo presidida pelo octogenário Mateo de Toro Zambrano, conde da Conquista.
O
governo do conde da Conquista reconheceu o governo do Conselho de
Regência da Espanha. Isto provocou descontentamento dos partidários
do governo próprio e formou-se outra Junta, cujo principal animador
foi Juan Martinez de Rozas, conhecido por sua tendência separatista.
Martinez de Rosas, virtualmente o chefe do movimento, tomou medidas audazes, tais como abrir os portos de Valparaíso, Talcahuano e Coquinho ao livre comércio e dissolver a Real Audiência, substituindo-a por uma Côrte Suprema de Justiça, tomando assim atribuições até então reservadas à monarquia.
No
dia 04 de julho de 1811 reuniu-se o Congresso, que devia legitimar a
situação. Predominou a tendência moderada e treze representantes
de tendência radical separaram-se dele. O Congresso, sem se importar
com esse protesto, nomeou uma Junta de Governo composta de três
membros, encarregada ao Poder Executivo.
Martinez
de Rosas, desgostoso, retirou-se para Concepción, onde conseguiu a
instalação de uma Junta de Governo que sobrepujasse à de Santiago.
Na Junta de Concepción dominavam amplamente os radicais.
Continua
FONTE:
Forjadores do Mundo Moderno
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