GRANDES
VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS
ATIVIDADES
RUI
BARBOSA – PARTE 07.
“Quanto
à outra, na elevada acepção do termo, a mais alta e nem por isso
menos prática, no que se relaciona com os interesses supremos que
une as nações, umas com as outras, acaso pode ser-nos vedada esta
política? Não, senhores.”
Ao
terminar o discurso houve um movimento de espanto na sala. Sua
tribuna foi rodeada por representantes dos mais diversos países. Rui
Barbosa havia feito o Brasil triunfar defendendo o direito das
pequenas nações. Nascera a “Águia de Haia”.
Os
jornais da Europa não pouparam elogios à atuação máscula de Rui
Barbosa. O Times, de Londres, tão discreto e frio com elogios,
comparou-o a Cícero e o comentarista William Staed afirmou sobre a
atuação de Rui que “tão grande triunfo pessoal não obteve
nenhum outro membro da Conferência.”
1910.
Instado várias vezes para ser candidato à Presidência da
República, Rui Barbosa sempre se esquivou. No entanto, ao se
concretizar a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca, pessoa,
aliás, a quem Rui Barbosa dedicava estima pessoal, em circunstâncias
para ele anormais pois não saíra de um partido político ou de uma
campanha política, mas de uma verdadeira imposição militar,
endossada pelo situacionismo federal, aceita o posto de sacrifício.
Candidata-se, iniciando a campanha Civilista. Abandona todos os seus
afazeres; fecha o seu escritório de advocacia e entra no barco
sucessório enfrentando a borrasca de uma situação crítica. Essa
campanha – ainda é João Mangabeira que depõe – “excedeu a
todas as expectativas, ultrapassou todas as previsões, ainda mesmo
as mais otimistas. Somados todos os votos das seções eleitorais que
real e livremente funcionaram, Rui foi eleito com grande maioria. Mas
a democracia, como a liberdade, não se deixa conquistar de todo da
primeira vez que por ela se luta. É preciso persistir, porfiar,
estar sempre em riste, na linha da defesa, com uma vigilância
permanente.”
Derrotado,
Rui começa durante o governo de Hermes da Fonseca, o seu trabalho de
oposição. Declara: “Nos dias de opressão, ser oposição é uma
honra. A desonra é ser governo.”
Logo
depois do início do governo Hermes da Fonseca, estoura a revolta
Armada, chefiada pelo bravo marinheiro João Cândido. Os marujos
exigiam fossem abolidos os castigos corporais na Marinha. É a
“Revolta da Chibata”.
No
Senado, Rui Barbosa levanta a voz pedindo anistia para os amotinados.
E pouco tempo depois encaminha e justifica brilhantemente uma
indicação para que a comissão de Justiça formule projeto
abolindo, nas Forças Armadas, os castigos corporais até então
usados.
Continua...
CLÓVIS
MOURA
Um comentário:
olá, querido amigo...
e continua a força, a determinação e a elevação de rui barbosa. o facto de ter sempre defendido os mais pobres e fracos, lhe deu louros em seu país e em outros.
foi oposição ao governo de hermes da fonseca, mas o soube ser. a revolta da chibata foi um acontecimento importantíssimo, em matéria de direitos humanos.
grata por sua visita e votos em meu blog. a cirurgia a mão correu bem, mas só escrevo com a dta. daí k não apareçam aqui letras maiúsculas e alg. sinais de pontuação. a mão intervencionada está ainda toda ligada e só 6 feira vou retirar al. pontos.
estou pensando postar para a semana. vamos ver...
beijos e tudo de bom...
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