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Barão do Rio Branco |
GRANDES
VULTOS BRASILEIROS QUE MARCARAM A HISTÓRIA NAS SUAS MAIS DIVERSAS
ATIVIDADES
BARÃO
DO RIO BRANCO – PARTE 01.
(1845-1912)
“Ubique
Patriae Memor”
(Lembrando
da Pátria onde quer que esteja)
José
Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, historiador,
jornalista, diplomata, é um dos nomes mais notáveis da nossa
História, destacando-se como o mais eminente dos Ministros de
Relações Exteriores do Brasil.
Filho do
Visconde do Rio Branco, outro eminente brasileiro, o autor da Lei
do Vente Livre, que libertou os filhos dos escravos, era natural
do Rio de Janeiro, onde nasceu a 20 de abril de 1845.
Estudou
no Colégio Pedro II, com intenção de seguir a carreira das armas.
A seguir, porém, matriculou-se na Faculdade de Direito de São
Paulo; daí se transferiu para a de Recife, onde se diplomou bacharel
em 1866.
Seu
primeiro cargo público foi o de promotor em Nova Friburgo,
tornando-se a seguir professor de História e Corografia do Brasil no
internato do Colégio Pedro II.
Ingressando
na política, foi José Maria Paranhos Júnior eleito deputado geral
pela província de Mato Grosso, que representou na Câmara de 1869 a
1875. Nesse período começou a interessar-se pelo jornalismo e pela
questão mais candente da época, o problema da escravidão, em parte
por influência do seu pai. Com Gusmão Lobo e Padre João Maurício
fundou o jornal A Nação, que circulou no Rio, de 1871 a
1875, defendendo a causa da abolição.
Seu
primeiro contato com os problemas da política externa brasileira, na
qual se iria notabilizar, verificou-se a partir de 1876, quando foi
nomeado cônsul de Liverpool. Longe da pátria, de acordo com o que
passou a ser o lema de sua vida, Ubique Patriae Memor,
dedicou-se a estudos e pesquisas sobre História e Geografia do
Brasil. Seu primeiro trabalho de natureza histórica, era ainda
apenas um ensaio: Episódios da Guerra do Prata. E a seguir
começou a escrever uma História Militar do Brasil, com
documentação que coligira durante anos, desde quando fora professor
de Corografia e História.
Representou
o Brasil na Exposição de S. Petersburgo, em 1884, quando escreveu
em francês vários trabalhos sobre o Brasil no sentido de divulgá-lo
no exterior.
Em 1888
recebeu o título de Barão do Rio Branco.
Continua
LEONCIO
BASBAUM
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