HISTÓRIA DA LITERATURA
MUNDIAL
LITERATURA
BRASILEIRA – PARTE 19
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Euclides da Cunha |
Outros autores, de diversas tendências, direções mentais e gêneros, enriqueceram a prosa do binômio Realismo-Naturalismo. Historiadores, ensaístas, biógrafos, eruditos como João Ribeiro, tão capacitado para os estudos de Filologia – uns e outros, dentro do seu gênero, personalizaram a época, deram-lhe a universidade das ideias, como se observou com Rui e Nabuco, o método do conhecimento, como se viu em Capistrano de Abreu, a quem devemos os melhores ensaios de historiografia colonial; com Sílvio Romero e seu método crítico sociológico, aplicado à literatura; com José Veríssimo e seu método crítico puramente estético; com Euclides da Cunha que soube transmitir em Os Sertões, ensaio sociológico acima de tudo, visão de um dos aspectos negativos da realidade política e social do Brasil – do Nordeste problemático – tendo feito, com o seu livro magistral, o primeiro e sistemático estudo, de teor científico, de nossa tipologia regional, em que o gaúcho, o sertanejo e o jagunço são formas de ser de um determinismo antropofísico. Rui, em que pesem seus detratores, é um autor oceânico. Sua obra interpreta um típico exemplo de vivências diversa e sucessivas com os temas que versa: o político, o jornalista, o jurista, o historiógrafo, o ensaísta literário, o gramático – títulos que o tornam o maior polígrafo das nossas Letras e da nossa cultura. Enquanto outros se individualizavam por ser grandes em uma disciplina, quer do conhecimento puro, quer do conhecimento aplicado, como o foram Clóvis Beviláqua e Epitácio Pessoa, o primeiro – civilista, o segundo – internacionalista – Rui operava com a mesma eficiência, talento criador e compostura mental nas disciplinas dos intelectuais do seu tempo e naquelas para as quais sua vocação de pensador o dirigia. Sua vida de lutas, mas de lutas sem desfalecimentos, é tao grande quanto sua obra, de riqueza léxica incomparável e, acima de tudo, documentada nas fontes mais áureas e fidedignas do idioma.
Ob: Com relação as
informações históricas e geográficas contidas neste post, favor
considerar a época da edição do livro/fonte.
Fonte:
“Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968,
volume 7.
MEUS QUERIDOS AMIGOS!
O Natal chegou, e com ele as festas, as alegrias, e acenderam-se as
esperanças de muitos, quanto à obtenção de dias melhores.
Aproveitamos a oportunidade, para agradecer a todos, indistintamente,
pelo apoio e pelo carinho dedicado ao nosso Literatura &
Companhia Ilimitada, não só aos nossos queridos e leais amigos
seguidores, como também, àqueles que nos visitaram durante o ano de
2015, pois temos certeza de que sem esse apoio jamais teríamos
chegado aonde chegamos nesses cinquenta e três meses de vida. Não
sei se será pedir demais, mas, gostaríamos de continuar contando
com esse valiosíssimo apoio, por tratar-se do nosso principal
fomento e a razão maior da nossa existência. Aproveitamos também
para apresentar nossas desculpas, caso tenhamos, mesmo
inadvertidamente, cometido algum erro. A partir de hoje, faremos uma
pequena pausa para descanso, repor as energias e concatenar as
ideias, e somente retornaremos em 2016, ocasião em que
atualizaremos as nossas visitas.
Pedimos ao nosso DEUS misericordioso que cubra com seu manto todo o
universo, abençoe e proporcione a todos os viventes de um modo
geral, um Feliz Natal e que o ano de 2016, seja de muita paz, amor,
saúde e felicidades, e que o homem adote como prioridades, o amor, a
compreensão, a harmonia e a solidariedade para com o seu semelhante,
e assim, possamos ter um mundo mais justo e mais humano.
Muitíssimo obrigado e até 2016.
“Que DEUS seja louvado!”
Rosemildo
Sales Furtado