HISTÓRIA DA LITERATURA
MUNDIAL
LITERATURA PORTUGUESA –
PARTE 25
O Realismo. A burguesia
começou a sua escalada para o poder público nos fins do século
XVIII. Primeiramente na França, depois em outros países da Europa,
mesmo conservando em muitos deles uma fachada aristocrática, com
reis e nobres, como foi o caso de Portugal, por exemplo. Muita
esperança foi depositada nas ascensão econômica e política da
burguesia, que representava, na época, uma classe avançada e
progressista em luta contra a aristocracia anquilosada e os
resquícios do feudalismo. Mas a desilusão não custou muita a
aparecer porque a burguesia, uma vez instalada no poder, mostrou suas
garras e se transformou numa força opressora das classes laboriosas,
quase tão opressora quanto a velha aristocracia.
Todavia, muitos jovens
idealistas, apesar de pertencerem a essa mesma burguesia, pelo
nascimento e educação, não se conformaram com esse estado de
coisas e iniciaram, no século XIX, um movimento de protesto contra a
classe dominante: o socialismo. É verdade que esses socialistas
eram, em sua maioria, utópicos, isto é, sonhadores românticos
divorciados das massas trabalhadoras e da realidade econômico-social.
Nem por isso deixaram de construir uma vanguarda progressista.
Queriam reformar a sociedade da época e insurgiram-se contra os
padrões estabelecidos, inclusive contra o espírito romântico que,
especialmente no campo da literatura, não queria ver a verdadeira
realidade social da exploração das massas pela burguesia.
Em Portugal, o realismo no
terreno literário surgiu pouco depois dos meados do século XIX como
resultado dos esforços de um grupo de jovens de Coimbra,
influenciados pelas ideias socialistas e anticlericais. Queriam que a
literatura abandonasse os velhos temas românticos, sentisse a
realidade coeva, especialmente a social e procurasse retratá-la
fielmente.
Obs: Com relação as
informações históricas e geográficas contidas neste post, favor
considerar a época da edição do livro/fonte.
Fonte: “Os Forjadores do
Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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7 comentários:
Um belo trabalho amigo Rosemildo sobre o Realismo na literatura, gostei de ler.
Um abraço e continuação de um bom dia azul e com sol.
Boa noite Furtado, me parece que os movimentos literários, em Portugal, não tiveram grande expressão, eram mais contestadores.
Obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
Parabéns pelo o precioso texto sobre o realismo. Um feliz dia
Rosemildo .
La letteratura come dice un vecchio saggio: Chiunque di noi giustifichi la propria abiezione dichiarandosi vittima delle circostanze» è un teorico del socialismo o realismo . Il socialismo è la filosofia della colpa altrui ed io direi che è davvero un lusso che se vogliamo tutti oggi ci possiamo permettere. Ciao Lina
Olá, Rosemildo!
Bem, logo apareceu uma nova corrente, o Realismo, que se opôs, completamente, à anterior.
Os românticos viviam de ilusões e com o coração, e esses os realistas viviam de sonhos e revoluções, k julgavam ser possíveis, na prática.
Evidente que assim não foi e a sociedade dessa época começou a sofrer embates fortíssimos.
Sonhava-se com a igualdade, fraternidade e liberdade, melhor dizendo, muitos direitos e poucos deveres. Evidente, k as coisas tinham k descambar e descambaram mesmo. Creio k a partir dessa época, a sociedade nunca mais foi a mesma, aqui e em todos os países k sonharam com socialismos utópicos.
Boa sexta e bom fim de semana.
Beijos e abraços para todos.
Que é feito de você, "minino"? Tá tudo bem?
Beijos.
Rosemildo,
Uma coisinha só: o tradutor desse seu blog não funciona, tal como muitos por aí. Eu tirei o meu, k era do Blogger e o substituí, por outro, e tem dado tudo certo.
Tudo de bom!
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