HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA PORTUGUESA – PARTE 7
Numa tentativa de se aproveitar dessas lutas em
benefício próprio, proclamando a independência do seu condado,
Henrique tentou várias manobras políticas, aliando-se,
sucessivamente, a D. Urraca, contra Afonso I, e a este, contra
aquela. Mas tudo foi inútil porque a morte veio surpreendê-lo antes
de conseguir obter qualquer resultado prático das alianças e ações
militares que intentou.
Todavia, a morte do conde não interrompeu o processo de
formação da nacionalidade portuguesa. Sua mulher, a Infanta D.
Tereza, assumiu o governo do condado e continuou a política de
independência do seu finado marido, chegando, inclusive, a tomar
armas contra sua irmã, a rainha de Leão e Castela. Vencida no campo
de batalha, foi forçada a jurar novamente vassalagem a D. Urraca,
situação de independência que continuou vigorante por todo o seu
governo.
Entrementes, duas revoluções ocorreram na península.
Uma em Leão e Castela, que leva a queda de D. Urraca e à subida ao
poder do Infante Afonso Raimundes com o nome de Afonso VII; a
segunda, no Condado Portucalense, que leva ao poder o Infante Afonso
Henriques. Todavia, essas mudanças de governo não produziram
qualquer transformação no status quo do Condado Portucalense, que,
nominalmente, continuava subordinado ao reino de Leão e Castela, mas
que, na realidade, caminhava a passos largos para a independência.
Ocupado com a guerra contra o Aragão e contra os mouros, Afonso VII
não se sentia em condições de empreender uma nova campanha no
Ocidente, apesar de estar perfeitamente a par das tendências
separatistas do seu primo Afonso Henriques. E, de fato, logo o
Infante Afonso Henriques mostrou abertamente que a sua subida ao
poder constituía uma forte ameaça a Leão e Castela: invadiu o
território da Galícia e se apossou de inúmeros castelos e riquezas
sem encontrar quase nenhuma resistência organizada. Todavia apesar
de vitorioso, retirou-se o infante para os seus territórios. Até
hoje, não conseguimos encontrar uma explicação satisfatória para
essa retirada, a menos que ele pretendesse mesmo realizar, com a
campanha da Galícia, apenas uma entrada predatória nos territórios
do seu senhor, coisa muito comum na Idade Média.
Obs: Com relação as informações históricas e
geográficas contidas neste post, favor considerar a época da edição
do livro/fonte.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7.
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3 comentários:
OI ROSEMILDO!
VENHO HOJE AQUI, TE DEIXAR MEUS SINCEROS VOTOS DE UM NATAL ABENÇOADO JUNTO A TEUS FAMILIARES E QUE NO ANO QUE JÁ SE INICIA, ESTEJAMOS TODOS PELA BLOGOSFERA DANDO CURSO A AMIZADE VIRTUAL, MAS REAL, QUE TANTO PREZAMOS.
"FELIZ NATAL"
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Rosemildo . Quello che scrivi mi appassione sempre di più .Da te imparo cose che prima non conoscevo . Sei davvero molto intelligente e colto . Tornerò di nuovo a leggere i tuoi post . Nel frattempo ti lascio gli auguri per un felice Natale a te e famiglia . Un saluto dall'Italia . Lina
Boa tarde Furtado, passando rápido, estou ainda sem internet. Agradeço pela história da Literatura, que tão gentilmente nos oferece, mas não podia sair sem desejar que seja sempre abençoado e que 2015 seja repleto de realizações, abraços carinhosos
Maria Teresa
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