quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Literatura Ocidental - Parte 56.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 56
LITERATURA ALEMÃ

O romance assume na época moderna a posição de gênero dominante. Nele aparece o nome de Hermann Hesse e de Stefan Zweig, ambos predominantemente impressionistas. Hesse escreveu “Demian”, “Steppenwolf”, “Der Blick ins Chaos”, “Narziss und Goldmund”, “Peter Camenzind”, “Drei Geschichten aus dem Leben Knulps”, “Siddharta”, “Morgenlandfahrt”, “Das Glasperlenspiel”. Hesse foi fiel à missão que apontara aos escritores atuais: lembrar-se de que a alma da humanidade encontra-se em perigo e próxima do abismo, ao mesmo tempo em que deve demonstrar também sua crença na imortalidade, como bem o demonstra sua obra máxima, “O lobo das Estepes”, verdadeira visão dos fatores espirituais da atualidade através das meditações e angústias do artista. Suas composições estão plenas de espontaneidade. Stefan Zweig é o autor de romances, como “Amok”, “Verwirrung der Gefuehle”, “Brennendes Geheimnis”; ensaísta e crítico em “Sternstunden der Menschheit”, “Verlaine”, “Marie Antoinette”, “Die heilung durch den Geist”, “Der Kampf mit Daemon”, autobiógrafo rico em análise psicológica no livro “Die Welt von gestern”; sua lírica está reunida em “Die gesammelten Gedichte”. Zweig domina com facilidade a composição formal e a expressão linguística, por vezes revela magistralmente o crescendo dramático através do emprego de imagens. Outro romancista impressionista é Emil Strauss (1866), cujo sentimentalismo e vigor está presente em suas melhores obras, o romance histórico “Der nackte Mann” e a novela “Der Schleier”.

 
 Stefan Zweig

Os irmãos Mann Heinrich (1871-1950) e Thomas (1875-1955), representam o romance expressionista. Heinrich desenvolve intenso humanismo militante em busca de uma democracis real, que caracteriza pela afirmação da humanidade e da tolerância. Combateu em suas obras o nacionalismo da burguesia alemã esua pseudo moral. É autor de “Professor Unrat”, “Der Untertan”,”Die kleine Stadt”, “Das Kaiserreich” e “Der Atem”. Seu irmão tem uma visão informada pela nostalgia de uma pátria germânica composta por uma burguesia acomodada. Thomas Mann apresenta-nos o melhor romance naturalista com seu “Die Buddenbrooks”, análise microscópica da decadência espiritual do século passado através da história de uma família em decadência crescente nas quatro gerações em que é apresentada. É também autor de “Tonio Kroeger”, “Tristan”, “Joseph und seine Bruder”, “Der Tod in Venedg”, “Der Zauberberg”, “Dr. Faustus”, “Der Erwaehlte”, “Die Betrogene”, “Die Bekenntnisse des Hochstaplers Felix Krull”. Ambos, Heinrich e Thomas, fugiram do terror nazista durante o processo de massificação do povo empreendido pela “nova ordem”.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 103/104.

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