HISTÓRIA DA
LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA
OCIDENTAL – PARTE 56
LITERATURA ALEMÃ
O romance assume na
época moderna a posição de gênero dominante. Nele aparece o nome
de Hermann Hesse e de Stefan Zweig, ambos predominantemente
impressionistas. Hesse escreveu “Demian”, “Steppenwolf”, “Der
Blick ins Chaos”, “Narziss und Goldmund”, “Peter Camenzind”,
“Drei Geschichten aus dem Leben Knulps”, “Siddharta”,
“Morgenlandfahrt”, “Das Glasperlenspiel”. Hesse foi fiel à
missão que apontara aos escritores atuais: lembrar-se de que a alma
da humanidade encontra-se em perigo e próxima do abismo, ao mesmo
tempo em que deve demonstrar também sua crença na imortalidade,
como bem o demonstra sua obra máxima, “O lobo das Estepes”,
verdadeira visão dos fatores espirituais da atualidade através das
meditações e angústias do artista. Suas composições estão
plenas de espontaneidade. Stefan Zweig é o autor de romances, como
“Amok”, “Verwirrung der Gefuehle”, “Brennendes Geheimnis”;
ensaísta e crítico em “Sternstunden der Menschheit”,
“Verlaine”, “Marie Antoinette”, “Die heilung durch den
Geist”, “Der Kampf mit Daemon”, autobiógrafo rico em análise
psicológica no livro “Die Welt von gestern”; sua lírica está
reunida em “Die gesammelten Gedichte”. Zweig domina com
facilidade a composição formal e a expressão linguística, por
vezes revela magistralmente o crescendo dramático através do
emprego de imagens. Outro romancista impressionista é Emil Strauss
(1866), cujo sentimentalismo e vigor está presente em suas melhores
obras, o romance histórico “Der nackte Mann” e a novela “Der
Schleier”.
Stefan Zweig
Os irmãos Mann
Heinrich (1871-1950) e Thomas (1875-1955), representam o romance
expressionista. Heinrich desenvolve intenso humanismo militante em
busca de uma democracis real, que caracteriza pela afirmação da
humanidade e da tolerância. Combateu em suas obras o nacionalismo da
burguesia alemã esua pseudo moral. É autor de “Professor Unrat”,
“Der Untertan”,”Die kleine Stadt”, “Das Kaiserreich” e
“Der Atem”. Seu irmão tem uma visão informada pela nostalgia de
uma pátria germânica composta por uma burguesia acomodada. Thomas
Mann apresenta-nos o melhor romance naturalista com seu “Die
Buddenbrooks”, análise microscópica da decadência espiritual do
século passado através da história de uma família em decadência
crescente nas quatro gerações em que é apresentada. É também
autor de “Tonio Kroeger”, “Tristan”, “Joseph und seine
Bruder”, “Der Tod in Venedg”, “Der Zauberberg”, “Dr.
Faustus”, “Der Erwaehlte”, “Die Betrogene”, “Die
Bekenntnisse des Hochstaplers Felix Krull”. Ambos, Heinrich e
Thomas, fugiram do terror nazista durante o processo de massificação
do povo empreendido pela “nova ordem”.
Fonte: “Os
Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume
7, páginas 103/104.
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