quarta-feira, 6 de junho de 2012

Literatura Ocidental - Parte 31.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL

LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 31

LITERATURA INGLESA

A segunda geração romântica, composta por Percy Bysshe Shelley, Lord Byron, Sir Walter Scott e John Keats (aos quais correspondem, respectivamente, as seguintes datas: 1792-1822; 1788-1824; 1771-1832; 1795-1821, destaca-se por uma visão revolucionária que considera a poesia como expressão anárquica, o gênio como uma espécie de loucura e o herói como desordem moral.

Shelley, cuja poesia é essencialmente musical, demonstra seus sentimentos revolucionários em The Revolt of Islam e em Queen Mab, onde apresenta as mesmas ideias que, por terem sido consideradas subversivas, haviam motivado sua expulsão da Universidade. Destaca-se, ainda, em sua obra: The Cenci, Prometheus Unbound e Hellas, dramas significativos.

George Gordon Byron expressa um pessimismo extremo unido à coragem de combater preconceitos e opiniões. Sua influência sobre a literatura mundial tem sido vigorosa criando escolas “baironistas” na França, na Alemanha e no Brasil, por exemplo. Em sua obra são célebres: Childe Harold's Pilgrimage (poema em quatro cantos), Mazeppa (poema narrativo) Don Juan (sátira épica plena de realismo e humor) e Manfred (poema dramático).

John Keats apresenta inicialmente corajosa combatividade (Written on the Day that Mr. Leigh Hunt Left Prison, To Kociusko e Anniversary of Charles II's Restoration, são exemplos ótimos) e, posteriormente, uma decadente exaltação esteticista, durante a qual produz os famosos poemas: Ode on a Grecian Urn, Ode on Melancholy e Ode to a Nightingale.

O final do século XVIII assinala a popularidade do romance negro. Anne Radcliffe (1764-1822) publica em 1791 The Romance of the Forest e, quatro anos mais tarde, The Mysteries of Udolpho. Maior influência exerceu Mathias Lewis (1775-1818), cujo romance The Monk gozou imensa popularidade entre os escritores europeus ao ser traduzido.

Sir Walter Scottt inicia o romance histórico quando, reanimando lembranças da cavalaria escocesa medieval, tenta transmutar valores do passado em mitos quase épicos para o presente. São exemplos de seus romances históricos-escoceses: Rob Roy, Inanhoé e Guy Mannering.

O início do século XIX marca o aparecimento dos perfeitos romances de Jane Austen (1775-1817) com a apresentação da vida burguesa em quadros cheios de humor e de encanto. A técnica de Jane Austen para a criação de personagens e para revelações dos caracteres através de diálogos é bem atestada por Sense and Sensibility, Pride and Prejudice e Northanger Bay.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 75/76.

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Um comentário:

Maria Rodrigues disse...

Meu amigo como sempre um trabalho excelente. Verdadeiras aulas de cultura que a todos enriquecem.
Bom domingo e uma semana maravilhosa.
Beijinhos
Maria

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