sábado, 19 de dezembro de 2015

Literatura Brasileira - Parte 19.

   


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA BRASILEIRA PARTE 19  

  
Euclides da Cunha

Outros autores, de diversas tendências, direções mentais e gêneros, enriqueceram a prosa do binômio Realismo-Naturalismo. Historiadores, ensaístas, biógrafos, eruditos como João Ribeiro, tão capacitado para os estudos de Filologia – uns e outros, dentro do seu gênero, personalizaram a época, deram-lhe a universidade das ideias, como se observou com Rui e Nabuco, o método do conhecimento, como se viu em Capistrano de Abreu, a quem devemos os melhores ensaios de historiografia colonial; com Sílvio Romero e seu método crítico sociológico, aplicado à literatura; com José Veríssimo e seu método crítico puramente estético; com Euclides da Cunha que soube transmitir em Os Sertões, ensaio sociológico acima de tudo, visão de um dos aspectos negativos da realidade política e social do Brasil – do Nordeste problemático – tendo feito, com o seu livro magistral, o primeiro e sistemático estudo, de teor científico, de nossa tipologia regional, em que o gaúcho, o sertanejo e o jagunço são formas de ser de um determinismo antropofísico. Rui, em que pesem seus detratores, é um autor oceânico. Sua obra interpreta um típico exemplo de vivências diversa e sucessivas com os temas que versa: o político, o jornalista, o jurista, o historiógrafo, o ensaísta literário, o gramático – títulos que o tornam o maior polígrafo das nossas Letras e da nossa cultura. Enquanto outros se individualizavam por ser grandes em uma disciplina, quer do conhecimento puro, quer do conhecimento aplicado, como o foram Clóvis Beviláqua e Epitácio Pessoa, o primeiro – civilista, o segundo – internacionalista – Rui operava com a mesma eficiência, talento criador e compostura mental nas disciplinas dos intelectuais do seu tempo e naquelas para as quais sua vocação de pensador o dirigia. Sua vida de lutas, mas de lutas sem desfalecimentos, é tao grande quanto sua obra, de riqueza léxica incomparável e, acima de tudo, documentada nas fontes mais áureas e fidedignas do idioma.
 
Ob: Com relação as informações históricas e geográficas contidas neste post, favor considerar a época da edição do livro/fonte.
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
 
MEUS QUERIDOS AMIGOS!

O Natal chegou, e com ele as festas, as alegrias, e acenderam-se as esperanças de muitos, quanto à obtenção de dias melhores. Aproveitamos a oportunidade, para agradecer a todos, indistintamente, pelo apoio e pelo carinho dedicado ao nosso Literatura & Companhia Ilimitada, não só aos nossos queridos e leais amigos seguidores, como também, àqueles que nos visitaram durante o ano de 2015, pois temos certeza de que sem esse apoio jamais teríamos chegado aonde chegamos nesses cinquenta e três meses de vida. Não sei se será pedir demais, mas, gostaríamos de continuar contando com esse valiosíssimo apoio, por tratar-se do nosso principal fomento e a razão maior da nossa existência. Aproveitamos também para apresentar nossas desculpas, caso tenhamos, mesmo inadvertidamente, cometido algum erro. A partir de hoje, faremos uma pequena pausa para descanso, repor as energias e concatenar as ideias, e somente retornaremos em 2016, ocasião em que atualizaremos as nossas visitas.

Pedimos ao nosso DEUS misericordioso que cubra com seu manto todo o universo, abençoe e proporcione a todos os viventes de um modo geral, um Feliz Natal e que o ano de 2016, seja de muita paz, amor, saúde e felicidades, e que o homem adote como prioridades, o amor, a compreensão, a harmonia e a solidariedade para com o seu semelhante, e assim, possamos ter um mundo mais justo e mais humano.

Muitíssimo obrigado e até 2016.

“Que DEUS seja louvado!”

Rosemildo Sales Furtado

5 comentários:

Alfredo Rangel disse...

Furtado, a mesmice só está presente no que não nos dá prazer. Poesia por exemplo. Feliz Natal para você e para os teus.

Elvira Carvalho disse...

Mais um pouco da literatura brasileira que eu desconheço.
Um abraço e feliz Natal

Rose Sousa disse...

Rosemildo, A literatura é uma arte dos povos e é uma dádiva sentir outras manifestações mesmo sem nunca ter pisado em outro mundo.Te desejo um natal e ano novo maravilhosos! Repletos das bençãos do Senhor Deus! Será uma honra sua presença no meu blog. Bjsss

Evanir disse...

Que o espírito natalino traga aos nossos corações a
fé inabalável dos que acreditam em um novo tempo de paz e amor..
Um Feliz Natal repleto de harmonia.
Celebrar o Natal é.
crer na força do amor é isto que transforma o homem e o mundo.
Que a mensagem de fé e esperança do
Natal renove nossas forças para continuarmos
lutando no Ano Novo que se anuncia.
Deus abençoe abundantemente sua vida e de sua família.
Obrigada pelo seu carinho.
Beijos no seu coração.
Evanir.
Até 2016 amigo
Tudo de melhor em sua vida.

CÉU disse...

Continuamos falando de Realismo-Naturalismo, cujas definições e características já aqui foram expressas/apresentadas.
Este post nos apresenta muitos nomes de homens que pertenceram a esse período, tal como a ação por eles desenvolvida. Está bastante completo. Parabéns!

FELIZ NATAL E QUE 2016 SEJA UM ANO DE PAZ E AMOR PARA TODA A HUMANIDADE.

Beijos para você e seus familiares.

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