quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Literatura hispano-americana - Parte 13.

   


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 13
BOLÍVIA, COSTA RICA, GUATEMALA,

Da literatura boliviana destacamos o poeta dos versos musicalmente suaves de “Nocturnos” e de “Los maderos de San Juan”, José Asunción Silva (1865-1896); o introdutor do modernismo e cuja obra está reunida em “Cancionero vivido”, Claudio Peñaranda (1884-1924) e o autor de “La candidatura de Rojas”, Armando Chirveches (1883-1926), notável na descrição realista de seu país e de seu povo.

Costa Rica apresenta o poeta Rafael Cardona (1892) e o prosador José Marín Cañas (1904-1980). Cardona, cujo momento máximo de criação artística é atingido em “Oro de la mañana”, caracteriza-se tanto pela notável preocupação formal como pela amplitude e profundidade de seus temas; Marín Cañas é o autor da crônica da guerra do Chaco em “El infierno Verde” na qual Paraguai e Bolívia aparecem como vítimas do capitalismo internacional e dos mitos pseudo-patrióticos criados para sustentar esta situação.
 
A Guatemala apresenta em sua literatura o contista Rafael Arévalo Martínez (1884-1975), os poetas Luis Cardoza y Aragón (1904-1992) e José Coronel Urtecho (1906-1994) e o romancista Miguel Ángel Astúrias. Rafael Arévalo Martínez é o autor do conto fantasista de atmosfera quase kafkiana intitulado “El hombre que perecía un caballo” e da utopia de excelente humor sob o título “El mundo de los maharachías”. Cardoza y Aragón é poeta de versos e de temática concentrada na preocupação quanto ao futuro do homem; suas principais criações estão em “Pequena sinfonía del Nuevo Mundo” e de “La torre de Babel”. O poeta católico Coronel Urtecho é o autor de “Pequeña oda a Tio Coyote”, de inspiração folclórica aproximada às canções e estórias tradicionais. Prosa enriquecida pela presença do poético é empregada para a visão do constante caricatural dos ditadores e da sociedade subdesenvolvida no famoso livro “El señor Presidente”, de Miguel Ángel Asturias.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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2 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...

Claro que deve continuar com o blog, Rosemildo! Pois não há nenhum que se assemelhe na blogosfera. Hj aprendi muitas coisas.
Tenha um bom dia.
Abraço,
Renata

Maria Teresa Valente disse...

Olá Furtado, deve continuar sim, o que você posta, não aprendemos nem na escola. Estou gostando de conhecer a história da literatura. Obrigada por compartilhar seu conhecimento, abraços carinhosos
Maria Teresa

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