quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Literatura Hispano-americana - Parte 09.

 

HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 9
MÉXICO – II

O modernismo é anunciado na literatura mexicana por Manuel Gutiérrez Nájera (1859-1895), autor dos poemas “Pax animae” e Non omnis moriar” nos quais transcreve poeticamente sua resignação e melancolia. O modernismo mexicano afirma-se definitivamente com Amado Nervo (1870-1919), cujos melhores poemas estão reunidos nos livros “Serenidad”, “Jardines interiores” e “Plenitud” e centralizam-se nos múltiplos aspectos do amor. A expressão poética de Amado Nervo destaca-se pela profunda suavidade.

A expressão poética é continuada, em nossos dias, pelos poetas: Enrique Gonzáles Martinez (1871-1950), Ramón López Velarde (1888-1921), Carlos Pellicer (1897-1977), Xavier Villaurrutia (1903-1950), José Gorostiza (1901-1973), Octavio Paz (1914-1998), Alí Chumacero (1918-2010) e Marco de Oca (1932-2009).

A poesia de Gonzáles Martínez mescla panteísmo e ironia com grande musicalidade de versos. Os versos póstumos de Velarde reunidos em “El son del corazón” imortalizam o poeta de significativa intensidade espiritual e sensualidade. “Hora de junio”,”Recinto”, “Práctica de vuelo” são os principais livros da poesia religiosa rica em imagens cromáticas e pela musicalidade de estilo criada por Pellicer. O domínio de sons destaca também os versos de Villaurrutia, cuja temática é caracterizada pela amplitude formada pela concentração na angústia existencial, como bem o demonstra sua obra-prima “Nostalgia de la muerte”. Lirismo e profundidade apresentam os versos de “Canciones para cantar em las barcas” e de “Muerte sin fin”, obra de Gorostiza. Octavio Paz é o poeta de “Piedra de sol”, criação lírica de um poeta que sente impossível o diálogo entre sua existência e o ser, restando-lhe apenas a objetivação de instantes existenciais através da poesia. Ali Chumacero é o autor da perfeição cultural, como o revela sua obra máxima de criação poética: “Palabras de reposo”. Do poeta Marco Antonio Montes de Oca são os poemas de ”Delante de la cruz cantam los pájaros”. 
 
A moderna prosa da literatura mexicana destaca os nomes de Mariano Azuela (1873-1952), martin Luis Guzmán (1887-1976), Agustín Yáñez (1904-1980) e Juan Rulfo (1917-1986). O melhor romance de Azuela é “Los de abajo” que trata a revolução mexicana em tons épocos; maior complexidade de técnica novelística e imagens de mais intensa força poética apresenta a obra “Pedro Páramo”, de autoria de Juan Rulfo. Martín Luis Guzmán destaca-se pelo vigos estilístico de “El águila y la serpiente” e de “La sombra del caudilho”. Com a prosa de Yáñez aproximamo-nos da criação poética pelos aspectos poemáticos que apresenta. Em seu livro intitulado “Al filo del agua” Táñez obtém uma complexa estruturação para poder transmitir o fluxo de consciência; em “Pasión y convelecencia” Agustín Yáñez introduz a supremacia do objetivo sobre o objetivo.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.

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Um comentário:

Marina-Emer disse...

Hola amigo...desde ayer que pretendo a entrar y me era imposible
gracias por tu visita y amistad que no me gustaria perder pero tal y como lo tienes ahora se entra mal ...es imposible
un abrazo
Marina

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