quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Literatura Hispano-americana - Parte 07.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 7
EQUADOR

A literatura equatoriana é iniciada logo após sua independência por seu vice-presidente, José Joaquín Olmedo (nascido no Peru: 1780-1839). A expressão clássica de Olmedo aparece em descrições da natureza e em seus poemas, dos quais são os mais significativos: “Al General Flores”, “La victoria de Junín” e “A un amigo en el nascimento de su primogénito”.

No início do século XX, surge Medardo Ángel Silva (1898-1919), autor de “El arbor del bien y del mal”, cujos temas estão centralizados na problemática humana da gratuidade existencial, por vezes resolvida através da realização poética.

Poetas atuais equatorianos são Jorge Carrera Andrade (1903-1978) e Gonzalo Escudero (1903-1971): a principal obra do primeiro poeta impressionista aparece no livro “Lugar de origen”; de Escudero são os poemas cheios de lirismo e equilíbrio compreendidos em “Estatua del aire”.
 
A literatura em prosa reúne os escritores Pablo Palacio (1906-1947), Alfredo Pareja Díez-Canseco (1908-1993), Jorge Icaza (1906-1978) e Adalberto Ortiz (1914-2003). Pablo Palacio é o original humorista que denuncia o desumano e reveste artisticamente seu depoimento no agradável “Um hombre muerto a puntapiés”. Diez-Canseco também é escritor de denúncia com seus livros “El muelle “ e “Las tres ratas”, nos quais apresenta os problemas da má organização social e dos resultantes dos problemas trabalhistas. Compreensão plena dos processos sócio-políticos é revelada por Jorge Icaza com “Huasingo”, obra internacionalmente famosa. Ainda a denúncia da injustiça social de guerra é que eleva a obra prima de Ortiz, “Juyungo”, à posição superior que ocupa entre os demais romances produzidos na América Latina. 
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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