quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Literatura hispano-americana - Parte 05.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA HISPANO-AMERICANA – PARTE 5 .
COLÔMBIA 
  
A literatura válida continentalmente inicia-se na Colômbia com três poetas do romantismo: Julio Arboleda (1817-1862), de ampla significação no gênero épico e notável por seu poema ”Gonzalo de Oyón”; José Eusebio Caro (1817-1853), caracterizado pela pureza de sua expressão e pelo conteúdo filosófico de seus poemas, é o autor de “En boca del último inca”; Rafael Pombo, máxima expressão do romantism
Na prosa, o primeiro escritor é Jorge Isaacs (1837-1895), significativo por sua prosa equilibrada e imaginativa. Sua obra-prima é o romance ”Maria”, amplamente conhecido no continente e composto com imenso lirismo.
o em solo colombiano, é o autor dos poemas magníficos “Elvira Tracy”, “Preludio de primavera” e “La hora de tiniebras”.
Na prosa, o primeiro escritor é Jorge Isaacs (1837-1895), significativo por sua prosa equilibrada e imaginativa. Sua obra-prima é o romance ”Maria”, amplamente conhecido no continente e composto com imenso lirismo.

A prosa moderna da Colômbia apresenta quatro importantes nomes: José Eustasio Rivera (1889-1928), cujo estilo metafórico transmite um realismo ao qual não falte certa vibração lírica, é o autor de “La vorágine”, cuja ação transcorre na região amazônica; Eduardo Zalamea Borda (1907-1963) é o autor de “Cuatro años a bordo de mi mismo”, lírica transposição do mundo e de si mesmo; Gabriel García Márquez (1927-2014) é o autor de “La hojarasca”, de grande complexidade de ação e domínio significativo da técnica de monólogos interiores; Eduardo Caballero Calderón 1910-1993) é o autor realista que se destacou com sua composição “El Cristo de espaldas”.

Quanto à expressão poética colombiana, destacam-se os seguintes nomes da atualidade: Guillermo Valencia (1873-1943), cuja literatura de evasão é notável pela perfeição formal com que é estruturada; León de Greiff (1895-1976), com versos de difícil temática e de construção determinada pelos aspectos acústicos, como pode ser observado em seu “Fárrago”; José Eustasio Rivera, já apresentado como o autor do romance de protesto social intitulado “La vorágine”, é também o poeta dos magníficos sonetos de “Tierra de Promissión”; Rafael Maya (1898-1980), autor de “Navegación nocturna”, em cujos versos, vigorosos pelo lirismo e pela riqueza de imagens, são transmitidos seus sentimentos de religiosidade, ternura e equilíbrio, embora haja também certo sentimento de desolação subjacente; Germán Pardo García (1902-1991), cuja maestria determinada por certa exaltação romântica aproxima-se da audácia verbal em seus melhores momentos, como em “Hay piedras como lágrimas”, “Lucero sin orillas” e “Voluntad”; Eduardo Cote Lamus (1928-1964), autor do poema de “La vida cotidiana”; finalmente, Eduardo Carranza (1913-1985), cuja poesia, notável na expressão poética com que transmite profundo espanto perante o homem e o mundo, está selecionada em “Canciones para iniciar una fiesta”.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7.
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2 comentários:

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever disse...

Adorei Rosemildo,quantos ensinamentos você nos mostra.
Abraços.
Carmen Lúcia.

RENATA CORDEIRO disse...

Gostei muito, Rosemildo. Só conheço vc que faça este trabalho na blogosfera.
Abraço e boa semana a vc e aos seus,
Renata

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