HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 57
LITERATURA ALEMÃ
Expressionistas são Franz Kafka (1883-1924), Erich
Maria Remarque (1898-1916), Hans Carossa (1878-1956) Bert Brecht
(1898-1956), Georg Trakl (1887-1914), Rendinha Johannes Sorge
(1892-1916), Alfred Doeblin (1878-1957), além de Ernest Juenger
(1895-1998), Ina Seidel (1895-1974) e Zuckmayer (1896-1977).
Franz Kafka é o artista da angústia e da desesperança
na situação existencial do homem moderno que apresentam os melhores
dotados numa sociedade gerencial que os aliena. Kafka é um escritor
da literatura universal e, talvez, a mais típica expressão do nosso
mundo. Em sua obra assinala-se: “Briefe an Milena”, “Tagebuecher
1910 bis 1923”, “Erzaehlungen”, “Verwandlung”, In der
Strafkolonie” e as obras máximas “Der Prozess”, “Das
Schloss” e o fragmento “Amerika”. Por vezes, classificado como
pertencente ao realismo mágico (“neue Sachlichkeit”), apresenta
um universo de símbolos vigorosos para descrever o homem subjugado
por processos inexplicáveis, injustos, imperscrutáveis,
ininteligíveis.
Erich
Maria Remarque escreveu “IM Westen nichts Neues”, “Der Weg
zurueck”, “Drei Kameraden”, “Der Triumphbogen”, “Lieb
deinen Naschsten”, “Zeit zu leben und Zeit zu sterben”, “Der
Funke Leben”. Remarque é testemunha implacável dos absurdos
criados contra a humanidade. Em 1932 fugiu do regime nazi-fascista.
Hans Carossa, adepto da “nova ordem”, é lírico e prosador
autêntico; em sua obra aparecem: “Die Schicksale des Doktors
Buerger. Die Flucht”, “Eine Kindheit”, “Rumaenisches
Tagebuch”, “Ser Arzt Gion” e “Geheimnisse des reifen Lebens”.
Sua poesia conquista repercussão mundial. Lírico austríaco é
Georg Trakl, altamente influenciado por Hoelderlin; destacam-se, como
melhores momentos poéticos, “Sebastian im Traum” e “Der Herbst
des Einsam”. Ernst Juenger é o defensor dos direitos individuais e
significativo estilista; renegou o nazismo após um breve período de
adesão. Adepto demorado na ditadura direitista hitleriana foi Erwin
Guido Kolbenhayer,, notável nas biografias de Giordano Bruno e de
Paracelso (trilogia). Ina Seidel, além de poetisa com nobreza de
estilo, destaca-se como romancista: “Lennacker”, “Unser Freund
Peregrin”, “Das unverwesliche Erbe”, “Fahrt in den Abend”,
e, principalmente, em “Das Wunschkind” e “Das Labyrinth”.
Carl Zuckmayer é o autor de sentido humanista que escreveu dramas de
amplo êxito popular: “Der froeliche Weinberg”, “Schinderhannes”,
“Ulla Winblad”, “Catharina Knie”, “Barbara Blomberg”,
“Des Teufels General”, “Der Hauptmann von Koepenick”, “Gesang
im Feuerofen” e “Das kalte Lincht”.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora
Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 104/105.
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2 comentários:
Mais uma aula brilhante, meus parabéns.
Beijinhos
Maria
Vim te visitar, ler-te,e te deixo um abraço com carinho!
Bjo querido Rosemildo!
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