quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Literatura Ocidental Parte 55.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 55
LITERATURA ALEMÃ

O maior dramaturgo da época naturalista é Gerhard Hauptmann (1862-1946), cuja temática está organizada em redor do poder econômico, direitos trabalhistas, direito `vida – seja em suas obras históricas, seja em seus dramas passionais. Suas melhores obras são “Os tecelões” e “Pippa tantz”, o primeiro com introdução das grandes multidões em processo crescente de rebelia advindo do drama social provocado pelo aparecimento da máquina e o segundo definitivamente simbolista. Além de “Die Weber” e de “Pipa Dansa”, Hauptmann escreveu: ”Vor Sonnenaufgang”, considerado o maior drama do naturismo; “Der Biberpelz”; Hanneles Himmelfahrt”; “Fuhrmann Henschel”; “Schluck und Jau”; “Die Ratten”; “Till Eulenspiegel”; “Magnus Garb”; Bahnwaerter Thiel”; “Der Narr in Christo Emanuel Quint”; “Der Ketzer von Soana” e “Winckelmann”.


                                                                                    Gerhard Hauptmann

Hugo von Hofmannsthal, escritor austríaco, segue a tendência impressionista em seu intenso lirismo, que ocorre mesmo em sua produção dramática. Suas composições têm perfeição formal e material e seus termos são dispostos de maneira harmoniosa e melodiosa. O pensamento da morte está sempre em sua temática também caracterizada pela riqueza de imagens cromáticas em verdadeira magia que se aproxima do simbolismo. Sua lírica está reunida em três volumes: “Ausgewaehlte Gedichte”,”Gesammelte Gedichte” e “Gedichte und kleine Dramen”; como contista é autor de “Das Maerchen der nacht” e “Die Frau ohne Achatten”; seus dramas são “Der Tod und der Tod”, Der Tod des Tizian”, “Elektra”, “Der weisse Faecher”, “Jedermann”, “Das Salzburger grosse Welttheater” e “Der Turm”; como crítico e ensaísta é mundialmente reconhecido.

Rainer Maria Rilke, também impressionista, atinge um dos momentos máximos da literatura com seus “Sonette an Orpheus” e “Duineser Elegien”. Escreveu também “Stundembuck”, “Die Weise von Liebe u. Tod des Cornets Christoph Rilke”, “Requiem” e “Die Aufzeichnungen des Malte Laurids Brigge”: o último é trabalho em prosa, os demais são composições líricas. Há em Rilke um inexcedível tonalidade pessoal de lirismo e a imcomparabilidade de análise introspectiva que conferem alto caráter artístico à sua temática, a qual inclui a vida secreta da alma e uma triste ternura. Rilke elava o banal e o estandardizado à dignidade poética. 
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 102/103

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Um comentário:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Sempre em cada novo post uma
divulgação de um escritor, é
uma tarefa de divulgação muito
importante que o amigo faz,
e isso torna o seu blogue um
divulgador cultural.
Boa semana.
Bj.
Irene Alves

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