HISTÓRIA DA
LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA
OCIDENTAL – PARTE 51
LITERATURA ALEMÃ
Contista, também,
é o romântico Clemens Brentano (1778-1842) com seu livro “História
do bravo Kasperl e da linda Annerl”. Brentano é também autor do
romance “Godwi” e das peças teatrais “Ponce de Leon”, “O
romanceiro do Rosário” e “A fundação de Praga”. Outros
autores românticos podem ser citados: Adalbert von Chamisso
(1781-1838), autor de “Peter Schlemihl”; Friederich de la
Motte-Fouqué, autor de “Odin”, nascido em 1777 e morto no ano de
1811; e o católico de preocupações sociais Joseph von Eichendorff
(1788-1857), autor de lieds de magnífico estrato sonoro e sentimento
profundo. No teatro, resta apresentar Zacharias Werner (1768-1823),
autor da famosa tragédia ”s”, e Heinrich von Kleist (1777-1811),
que além de dramaturgo de valor é poeta de magnífica temática da
liberdade.
Clemens Brentano
A placidez, a meditação e a sobriedade do romantismo “Bider-meier” têm sua expressão austríaca com Franz Grillparzer (1791-1872). Grillparzer representa a passagem do romantismo ao realismo por combinar as tendências primeiras co seu idealismo, suas análises psicológicas e sua temática às tendências do movimento seguinte com o realismo já presente em seus textos. Outro escritor romântico que avança a novas maneiras de expressão é Georg Buechner (1813-1837) anunciando a constituição do expressionismo e, em certa medida, algumas características kafkianas. Buechner é autor de “Dantons Tod”, ainda essencialmente “sturm und drang”; da primeira brochura socialista na Alemanha”, “Der hessische Landbote”, pré-marxista; da tragédia “Woyzeck”, com evidente sentido revolucionário do proletariado; e, finalmente, de poemas que transcrevem momentos existenciais sem limite.
Poetas românticos
um tanto tardios são Nikolaus Lenau (Nikolaus Niembsch von
Strehlenau – 1802-1850) autor de poesias líricas, e,
principalmente, Heinrich Heine (1797-1856). Heine, cujos poemas foram
considerados por Nietzsche como “música doce e apaixonada”, é
por vezes considerado realista, mas, seu interior é nitidamente
romântico. Em seu romanceiro há baladas trágicas e baladas
irônicas, sendo Heine senhor absoluto do moderno recurso do “witty
twist”, introdução final da ironia para a destruição do
excessivo lírico e preservação da autenticidade de sentimentos.
Permanentemente reconhecido em seu valor pelos leitores e críticos
estrangeiros, Heine encontra certa dificuldade no reconhecimento em
seu próprio país: durante o nazismo foi, inclusive, “cassado”
das antologias poéticas...
Fonte: “Os
Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume
7, páginas 98/99.
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4 comentários:
hola amigo ...gracias por ru visita es un placer recibirte y agradezco tus elogios a mi poesia
un abrazo
Marina
feliz fin de semana
un abrazo
Marina
Além de ter me deleitado com a leitura, bateu uma saudade "danada" de meu pai, quando vi que a "fonte" foi Os Forjadores do Mundo Moderno. Esta coleção faz parte do acervo de meu pai que hoje se encontra em Brasília, com meu irmão mais velho.
Obrigada, Furtado,pela excelente partilha.
Um beijo, amigo,
da Lúcia
É sempre muito enriquecedor
para mim estar no seu blogue
e ler os seus posts que prestam
umm grande serviço à cultura.
Bj.
Irene Alves
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