HISTÓRIA DA
LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA
OCIDENTAL – PARTE 50
LITERATURA ALEMÃ
Figura romântica
autêntica é o poeta Frederich Hoelderlin (1770-1843) cujos poemas
são dotados de extraordinária densidade que comprovam, assim, o
conceito do poeta a respeito da poesia como único modo de apreensão
do essencial-mieterioso no Universo e na existência. Hoelderlin é,
certamente, uma influência presente na literatura mundial e mereceu
estudos críticos de Martin Heidegger, nos quais o filósofo
classifica-o como poeta da angustia existencial. Uma das mais
diretamente determinadas influências de Hoelderlin sobre a poesia
moderna pode ser localizada nos poemas líricos do austríaco Georg
Trakl (1887-1914), autor de “Sebastian im Traum” e “Der herbst
des Einsamen”.
Jean-Paul
Autor de ampla
aceitação popular tem sido Johann Paul Friedrich Rochter, conhecido
na literatura como Jean-Paul (1763-1825), e sua influência sobre as
gerações posteriores, uma constante. Embora por vezes apresente
excessiva complicação de enredo, não pode ser ignorada a
existência de trechos esparsos com excelente beleza e significação
nos textos deste lírico romântico. Jean-Paul é autor de contos e
romances: “Hesperus”,”Siebenkaes”, “Titan”, etc.
Ludwig Tieck
(1773-1853) é um poeta bem representativo da tentativa de reencontro
com o medieval, da apresentação do terrível e do lirismo
religioso. Pode ser aproximado à imagem de um pré-Baudelaire por
sua musicalidade verbal e estilo. É autor de narrativas poéticas,
de romances sentimentais e biográficos.
Novalis, na
realidade chamado Friederich von Hardemberg (1772-1801), também como
Tieck mereceu reconsideração universal com o aparecimento do
simbolismo. Sua temática poética centraliza-se na constante da
morte e revela extremo misticismo. De sua obra destacam-se os versos
perfeitos de “Hino à Noite”. Romântico grandemente espontâneo
é Ernest Theodor Amadeus Hoffmann (1776-1822), superior escritor de
contos. Hoffmann é autor de “Fragmentos Noturnos”, “Os
elixires do diabo”, “Últimas Narrações” e “Pontos de vista
do gato Murr junto à biografia fragmentária do diretor de orquestra
de Johannes Kreisler”.
Fonte: “Os
Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume
7, páginas 97/98.
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Um comentário:
Boa noite amigo Rosemildo, amigo das letras, pois também estou grata com sua visita e estaremos a partir de agora a trocar essa experiência literária, tão abundante em nossas vidas. Parabéns pelo blog, é de um grande aprendizado. Abraços e até breve!
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