quarta-feira, 24 de julho de 2013

Literatura Ocidental - Parte 49.



HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 49
LITERATURA ALEMÃ

Friedrich Schiller (1759-1805) tem o vigor que tipifica o grande poeta e notável eloquência, embora por vezes não evite o declamatório; seu idealismo chega a ser extremado. Também as duas características alemãs literárias fundamentais estão presentes em Schiller que sente o mundo dramaticamente dominado pela suprema antítese do instinto e da Razão e o homem necessariamente colocado perante a opção pela sujeição ou pela liberdade espiritual; desta maneira, Schiller substitui a culpa pela falta de liberdade. Em sua obra destacamos as baladas líricas, a trilogia que tem como herói Wallenstein (“O Campo de Wallenstein”, “Os Piccolomini” e “A Morte de Wallenstein”) e os dramas históricos “D. Carlos”, “Maria Stuart” e “Guilherme Tell”, seu melhor drama político, no qual o vigor das cenas centrais é destacada em meio a alguns adornos barrocos e no qual estão desenvolvidos os temas da liberdade coletiva e da liberdade espiritual, a responsabilidade pessoal perante o fluxo da história, o valor do ideal vivido etc.
Friedrich
O romantismo alemão

Não há uma “idade clássica de Weimar” antecedendo o romantismo, como é costume afirmar nas separações convencionais dos registros históricos da literaturas; há uma linha de desenvolvimento natural do processo político-econômico-social e de seus reflexos na atmosfera moral e espiritual que ocasiona a acentuação da maneira literária que já estava presente no sturm und drang e há, também, a autonomia literária de goethe ao formular seu classicismo de expressão pessoal. Caracterizam o romantismo em solo alemão o apuro da sensibilidade e a extrema musicalidade, a cosmovisão melhor fundamentada. Seu grande teórico é Friedrich Schlegel (1772-1829) segundo o qual o mundo moderno teria sido informado pelo germanismo e pelo cristianismo, conjugados em resultado final pela cavalaria, quando a linha de progresso é subitamente desviada pelo renascimento: a retomada autêntica consistiria, portanto, no retorno romântico. Também seu irmão, August Wilhelm Schlegel (1767-1845), é teórico consciente do romantismo como autor de famoso “Curso de Literatura”, que proporcionou bases ideológicas ao nascente movimento literário. 

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 96/97. 

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3 comentários:

Kelen Strong disse...

APDSJC!

Excelente seu blog, gosto muito de conhecer novos espaços, principalmente quando os mesmos se destinam a apresentar com seriedade temas tão fascinantes.

Parabéns, por todo conteúdo.

A propósito, caso ainda não esteja seguindo o meu blog deixo aqui o convite:
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P.S. Convido a conhecer o blog do irmão J.C.de Araújo Jorge.
Mensagens atuais, algumas polêmicas, porém edificantes...
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Em Cristo Jesus,
***Lucy***

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Gostei muito desta tua outra casa, eu adoro história, sabe viajo nela, e saber nunca é demais, beijos Luconi

Marli Terezinha Andrucho Boldori disse...

Belíssimo e culto espaço o seu.
Matéria que nos auxilia em nosso conhecimento. Voltarei para dar continuidade à leitura.Abraço!

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