quarta-feira, 10 de julho de 2013

Literatura Ocidental - Parte 47.

HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 47
LITERATURA ALEMÃ

A linha de desenvolvimento pré-romântico continua com Friedrich Gottlieb Klopstock (1730-1788). Klopstock representa o primeiro desenvolvimento poético alemão que atinge estatura europeia pela perfeição na apresentação de uma lírica dos sentimentos humanos fundamentais – amor, amizade, Deus, Natureza, pátria – e na inovação que introduz ao ritmo, como o demonstra sua epopeia hexâmetros intitulada “Messias”, renovação e criação no gênero e na forma. Dignidade e solenidade adquire a linguagem poética com Klopstock. Johann Georg Hamann é autor de “Cruzada dos Filólogos” e de “Aesthetica in Nuce”, portadoras manifestas de uma nova forma de conceber o mundo e, por consequência, a literatura. São traços dominantes dessa nova visão a extrema desconfiança na Razão iluminista e nos seus sistemas filosóficos e na exaltação do poder da ciência, bem como no culto aos “gênios” e na concepção da poesia como espontaneidade e da linguagem como revelação que manifesta alegoricamente o pensamento e a alma do poeta.
Lessing
O movimento racionalista surge, principalmente, com Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781), autor de comédias, dramas e numerosas polêmicas religiosas e de concepções artísticas. Lessing tem como drama burguês “Emilia Galotti” e o significativo “Nathan der Weise”, que sendo obra de ambientação familiar obediente aos cânones do “Aufklaerung” consegue atingir os planos do autenticamente humano. Seu ensaio estético “Lacoonte” afirma as bases da arte clássica e posteriormente influenciará Goethe. Como comédia de costumes escreveu “Minna von Barnhelm”; como crítica teatral oferece-nos “Dramaturgia hamburguesa”; como polemista religioso defende a tolerância religiosa. Com sua autoridade de figura exponencial da ilustração fornece-lhe os fundamentos e diretrizes. Contemporâneo de Lessing é Christoph Martin Wieland (1733-1813), autor de “Oberon” significativo pelo espírito e fineza e que sobrevive na ópera de Wagner. 
 
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, página 95
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2 comentários:

Ronilda David/Loubah Sofia disse...

Boa Tarde Rosemildo,apreciei deveras tua publicação, curiosamente apesar de ser uma leitora compulsiva eu ainda não tive o privilegio de ler:
“Cruzada dos Filólogos”do Johann Georg Hamann.

Tentarei ver se encontro fiquei desejosa de aprofundar um pouco mais o conhecimento a respeito desse autor.

Minhas congratulações pelo bom gosto do teu espaço e sobretudo pelo tuas informações de perfil.

Denota um ser humano sério e humanista.

Virei mais vezes, ficaremos contentes em recebe~lo em nosso espaço.

Até breve

Marina-Emer disse...

hola amigo...vengo a deseate un feliz domingo...te agradezco tu presencia en mi blog y tu atenta amistad ...gracias
un abrazo
Marina

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