quarta-feira, 5 de junho de 2013

Literatura Ocidental - Parte 42



HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL
LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 42
 LITERATURA NORTE-AMERICANA 
 
Incontestavelmente assinalamos um significativo autor teatral americano ao considerarmos a dramaturgia de Eugene O'Neill: “The Web”, “Bound East for Cardiff”, “The Monn of the Caribbees”, “Chris Christopherson” (reescrito como “Anna Christie”), “Diff'rent”, “Gold”, “The Straw”, “All God's Chillun Got Wings”, “The Fountain”, “The Great God Brown”, “Dynamo”, “Days without End”, a comédia “Ah, Wilderness!”, “The Icemen Cometh”, “Long Journey into Night”, mas, atinge seus momentos supremos em “Beyond the Horizon”, “The Emperor Jones”, “The Hairy Ape”, “Desire under the Elms”, “Lazarus laughed”, “Marco Millions”, “Strange Interluce” e a trilogia de “Mourning Becomes Electra”. O'Neill recebeu a influência das tragédias gregas, das tragédias de Ibsen e de Strindberg, mas colocou-se em configuração extremamente pessoal de harmonia realista e simbolista. Talvez sua mais impressionante peça “The Emperor Jones” – magnífico e original estudo expressionista que O'Neill realiza do medo em processo de intensificação. 
 
A atual renovação da dramaturgia americana encontra expressão em Edward Albee, autor que se aproxima do absurdo e cujas criações dramáticas são dotadas de altura simbólica. Albee tentou a elaboração entre-surrealista, entre-antiteatro com “The American Dream”, mas, encontra-se, sobretudo, pelo estilo neo-naturalista, como o demonstram “Bessie Smith”, “Zoo Story” e “Who's Afraid of Virginia Woolf. Na temática de Edward Albee encontramos o destaque não dos acontecimentos, mas das relações mútuas e das oscilações sujeito-objeto, seja no desenvolvimento anti-proustiano das relações entre a imaginação e a existência, seja na crítica plena de desespero e de angústia que realiza do global sistema da sociedade como observa em seu país.
 
Diz-se da poesia que constitui gênero eminentemente anti-americano, e comprovação deste fato seria a desconfiança com que são considerados os poetas – elementos duvidosos, inassimiláveis, desajustados e decididamente irrecuperáveis para o paraíso massociety do “American way of living”... Tornando a citar os grandes poetas T.S. Eliot e Ezra Pound – culturalmente europeus – destacamos Frost (1874-1963), Archibald MacLeish (1892-1982), Carl Sandburg (1878-1965), E.E. Cummings (1894-1964) e William Carlos Williams (!883-1963). 
 
A influência de Elliot e de Pound é revelada nos poemas de Archibald MacLeish. É magistral o domínio da rima interna e da terza rima como recursos musicais por este poeta que concisamente definiu o poema como:

A poem should not mean but be. A poem shoud be palpable and mute As a globed fruit”
(em “Ars Poetica”)

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 90/91.

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Um comentário:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Sempre excelentes informações
no seu blogue.
Um bj.
Irene Alves

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