segunda-feira, 27 de maio de 2013

Literatura Ocidental - Parte 41.


 
HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL

LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 41

LITERATURA NORTE-AMERICANA 
  Henry Miller é o escritor do lirismo erótico como justificativa e descoberta da existência pessoal. Sua obra – “Tropic of Cancer” e “Tropic of Capricorn”, principalmente – resume-se num longo e sincero monólogo de meditação sobre a vida.

Francis Scott Fitzgerald é o autor de “Tender is the Night”, “All the Sad Young Men”, “The Last Tycoon” e de “The Great Gatsby”, considerado a primeira realização significativa norte-americana na literatura posterior a Henry James, pelo crítico e poeta T.S. Eliot. Em seus romances Fitzgerald condena a nação americana por sua aridez e seus compatriotas típicos pelo ingênuo espírito de conquista através do saber, dinheiro e força – trilogia suficiente para a procurada obtenção da felicidade em estilo americano. “The Great Gatsby” – a história de um vitorioso contrabandista irremediavelmente preso ao encanto da moça fútil que conquistou durante a mocidade – alcança o nível supremo da tragédia.

Jhon Roderico Dos Passos é autor de “Manhattan Transfer”, em que o herói é a própria cidade de Nova Yorque, e de “USA”, que pretendia ser o romance dos país sem que o tenha conseguido, pois resume-se no retrato descritivo das vidas de “mortos tranquilos”. Dos Passos é também autor de “Orient Express”. Observa-se neste autor o pessimismo e a impessoalidade do estilo.

William Faulkner é o notável criador da saga de Yoknapatawpha, imaginário condado sulista. Faulkner eleva o romance policial ao nível trágico pelo predomínio do destino, do mal e do implacável. Em sua obra destacam-se “Sanctuary” e “The Sound and the Fury”, Yoknapatawpha é o microcosmo em que Faulkner analisa a decadência, a violência, a crueldade e as perversões da sociedade moderna.
Jhon Steinbeck é o autor de “The Grapes of Wrath”, “Tortilla Flat”, “To a God Unknown”, “In Dubious Battle”, “Of Mice and Men”, “East of Eden” e “Sweet Thursday. Seu maior romance continua sendo “The Grapes of Wrath”, magnífico romance naturalista e simbolista. Suas personagens são geralmente camponeses, crianças, velhos e deficientes mentais; seus temas desenvolvidos com maior grandiosidade são a opressão e a adversidade; seus interesses são as motivações básicas da conduta humana e a luta pela justiça social.
 
Citemos à margem da geração perdida, os romances de sensibilidade e de análises freudianas de Sherwood Anderson (1885-1941) e, principalmente seus contos, como “Winnesburg”, “Ohio”, “The Triunph of the Egg” e sua obra-prima “A Storyteller's Story”. Sherwood Anderson revela o nível profundo da personalidade de uma maneira excelente em seus contos e com deficiências estruturais em seus romances. O tema constante que desenvolve é o da incomunicabilidade humana.
No teatro aparecem Tennessee Williams (1914), Arthur Miller (1914 e, principalmente, Eugene O'Neill (1888-1953).
Arthur Miller é o dramaturgo de “Allmysons”, “Death of a Salesman”, “Crucuble” e “A view from the bridge”. Em “Death of a Salesman”, Miller estigmatiza os falsos valores da civilização americana; em “Crucible” realiza a parábola da moderna sociedade americana e do terrorismo cultural do neonazismo macartista através dos julgamentos das feiticeiras de Salém. Tennessee Williams é o autor que se inicia com “Glass menagerie” promessa possivelmente frustrada de uma grande dramaturgia posterior. Outras peças de Tennessee são: “Battle of Angels”, “27 Wagons full of cotton” (coleção), “American Blues” (também coleção), “A Street-Car named Desire” (prêmio Pulitzer em 1947), “Summer and Smoke”, “The Rose Tattoo”, “Camino Real”, “Cat on a Hot Tin Roof” etc.
Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 88/90.
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3 comentários:

Lia Noronha disse...

Maravilha temática..adorei!!
abraços querido Rosemildo.

GERALDO RIBEIRO disse...

Olá, Rosemildo

Ah! Se os governantes se preocupassem com a literatur. Espero que esteja bem de saúde e aobrigado por comentar meu texto.

Um abraço, paz e bem
GERALDO RIBEIRO

Silenciosamente ouvindo... disse...

Gostei muito de ler este seu texto.
Gosto muito de cinema, aliás eu
trabalhei na legendagem de filmes.
Portanto estive a ler com muito
gosto este seu post.
Um bj.
Irene Alves

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