quarta-feira, 20 de junho de 2012

Literatura Ocidental - Parte 33.


HISTÓRIA DA LITERATURA MUNDIAL

LITERATURA OCIDENTAL – PARTE 33

LITERATURA INGLESA

Outros romancistas da época vitoriana são: George Eliot (1819-1880), Charlott e Emily Bronte (1816-1855; 1818-1848), Anthony Trollope (1815-1882) e Wilkie Collins (1824-1889). George Eliot, que seguiu o exemplo de George Sand não só na adoção de um pseudônimo (seu nome real é Mary Ann Evans como pela técnica de análise de personagens e pela admirável apresentação do meio rural. “The Mill on the Floss” e “Silas Marner” são seus romances principais. As irmãs Bronte, Charlotte e Emily, destacam-se pela autoria respectiva de “Jane Eyre”, em que se revela a capacidade de penetração psicológica de Charlotte, e “Wuthering Heights”, um dos grandes romances modernos. Anthony Trollope, escritos de enorme quantia de livros, é o autor de “The Warden” e de “Barchester Towers”, nos quais podemos apreciar o domínio da técnica narrativa e um vigoroso realismo. Wilkie Collins é autor de romances de mistério e terror, dentre os quais destacamos “The Moonstone”. Thomas Carlyle (1795-1881), autor de “Heros and Hero Worship” e de “French Revolution”, foi considerado historiador emérito e original crítico social – juízo reformulado atualmente nas avaliações mais serenas e objetivas. Seu estilo é afetadamente estranho pelo emprego de coloquialismos e de uma linguagem decididamente “não” inglesa, dado o excesso de estrangeirismo e de palavras compostas pelo próprio Carlyle. Autor realmente importante na época e no século seguinte é o cardeal John Newman (1801-1890), um dos fundadores do movimento de Oxford. Este movimento de inspiração religiosa combatia o liberalismo e pretendia a restauração do ritualismo na Igreja Anglicana. John Henry Newman, que adotou a religião católica, está imortalizado com sua obra e, de uma maneira especial, com “Apologia Pro Vita Sua”, comparável às “Confissões” de Santo Agostinho. É excelente a técnica estilística de Newman e a serena nobreza que caracteriza esta autobiografia religiosa.

Pertence, ainda, à época vitoriana o esteticista John Ruskin (1819-1900) que propugnou o culto à beleza e ao ideal nos domínios artísticos e sociais para a eliminação da insinceridade e da corrupção no primeiro domínio e das funestas consequências do industrialismo no segundo. Representam suas ideias “Stones of Venice” e “Unto this Last”.

La belle epoque (1870-1940)

Caracterizam esta época o apogeu da grandeza imperial, a exacerbação nacionalista e o terrível otimismo conquistador e ingênuo. Exemplo notável de tais grandezas imperialistas oferece-nos a obra de Rudyard Kipling (1865-1940) que publicou diversos livros, dentre os quais “Kim” e “Book of the Jungle”, e que pode ser resumido plenamente em suas ideias e visão do mundo através da leitura do seu poema “If”, citado nas antologias escolares.

Fonte: “Os Forjadores do Mundo Moderno”, Editora Fulgor, edição 1968, volume 7, páginas 77/78.

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